CAMPINA GRANDE ORGULHA O FUTEBOL PARAIBANO: O TORCEDOR TEM PAIXÃO PELOS CLUBES DA CIDADE E EXPLODE EM ALEGRIA

(Entrada em campo de Campinense e Treze: cena de arrepiar)

Se os pernambucanos orgulham-se em torcer pelo Náutico, Santa Cruz e Sport, os paraibanos também têm orgulho de torcer por Campinense e Treze.

Em Campina Grande não tem esse negócio de “torcida de fora” ser maioria.

Em Campina Grande prevalecem, originalmente, o rubro-negro da raposa e o alvinegro do galo.

Não existe hipótese de minoria. “O Amigão” fervilha em preto e branco e em vermelho e preto.

(Torcidas que impulsionam o futebol de Campina Grande e causam inveja)

Torcedor em Campina Grande não se enquadra com o time dos “paraibabacas” (adjetivo pejorativo de mau gosto, usado para identificar ou rotular erroneamente todos os torcedores paraibanos).

Infelizmente o Estádio “O Amigão” encolheu.

Campinense e Treze já jogaram para públicos de até 46 mil pessoas. Hoje o Ernani Sátiro tem uma capacidade lastimável para pouco mais de 20 mil torcedores.

(Estádio Amigão encolheu: falta espaço para as duas torcidas)

Que venham Flamengo, Corinthians, Vasco, São Paulo, Botafogo, Santos, Fluminense, Palmeiras e até a seleção brasileira, que certamente a resposta do torcedor de Campina Grande será uma só: os clubes da cidade em primeiro lugar.

O que desqualifica o futebol da Paraíba não é o carinho ou simpatia por clubes de outros estados.

O que nos faz rastejar e se arrastar no cenário nacional é a pobreza da criatividade amadora de boa parte dos dirigentes.

Por sorte e competência essa “pobreza de criatividade” não se aplica hoje ao Campeão do Nordeste e nem ao representante do estado na Terceira Divisão.

(O que seria do futebol paraibano sem Campinense e Treze?)