terça-feira, 27 de agosto de 2013

ACUSADOS DE 12 HOMICÍDIOS SÃO APRESENTADOS NA CENTRAL DE POLÍCIA EM CAMPINA


(Policias Civil e Militar apresentaram acusados)
Carlos André da Silva Xavier, o “Irmão André” de 28 anos, Leandro Farias Guimarães, de 20, e Fábio Silva Santos, de 25, foram apresentados à imprensa, na manhã desta terça-feira (27/08) na 2ªDRPC em Campina Grande, durante uma entrevista coletiva.
Ontem (segunda-feira) em Lagoa Seca eles foram presos pelas polícias civil e militar, mediante mandados de prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Campina Grande.


(André, Leandro e Fábio)
Eles são acusados de 12 assassinatos em Lagoa Seca e São Sebastião de Lagoa de Roça, entre os anos de 2011 e 2013, segundo investigações da polícia civil.
As vítimas foram agricultores, comerciantes e traficantes rivais.
Além disso, existem acusações de roubos, furtos e tráfico de drogas.
Carlos André é apontado como chefe da quadrilha que ainda conta com um suspeito que está foragido.



(André negou as acusações)
Porém o delegado Júlio Ferreira, de Lagoa Seca, disse que “Irmão André” vinha atuando na região havia nove anos.
“Ele cometia crimes em Campina Grande e se escondia em Lagoa Seca; Cometia crimes em Lagoa Seca, Lagoa de Roça e se escondia em Campina Grande. Levava uma vida ligada ao crime!”.
O comandante do 10ºBPM, Ten. Cel. Ismar Motta, afirmou que "a ação das polícias foi uma resposta a provocação dos acusados que teimavam em impor o medo e o pânico na região".
O Delegado Geral de Campina Grande, Iasley Lopes de Almeida, relatou os nomes de dez, das doze vítimas que teriam sido assassinadas por André, Leandro e Fábio, além do fugitivo.
Foram elas: Bruno Bezerra da Silva, Vicente Farias dos Santos, Josenildo da Silva, Josemar Moreira Nascimento, Leonardo Souza Dias, Erivan Félix da Silva, José Eduardo silva, Maria de Lourdes Leite, Joselito da Silva Oliveira e Otávio da Silva.
Os acusados negaram envolvimentos.
“Irmão André” confessa apenas um homicídio no bairro Pedregal em Campina Grande por questões pessoais; Leandro Farias disse que nunca matou ninguém e vai provar inocência.
Fábio argumentou que trabalha como mototaxista e nunca seria capaz de cometer qualquer tipo de crime.
Se condenados, os três homens devem responder pelos crimes de formação de quadrilha, homicídios, tráfico de drogas, roubos e furtos.

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