domingo, 4 de agosto de 2013

JUIZ NEGA AGRESSÃO E EM NOTA ASSOCIAÇÃO DIZ QUE POLÍCIA DISTORCEU O FATO


O magistrado Sérgio Rocha de Carvalho está sendo apontado pela Companhia de Policiamento de Trânsito de Campina Grande, como responsável por agredir um policial militar que realizava fiscalização em uma blitz na chamada "Lei Seca".
Em nota, a Associação de Magistrados da Paraíba (AMPB) negou as acusações.
De acordo com o comandante do CPTRAN-CG, capitão Edmílson Castro, a blitz ocorria na Avenida Severino Cruz, margens do açude velho, por volta das 23h00, quando os policiais observaram que um veículo fez uma manobra na tentativa de evitar o “bloqueio”.
Mesmo assim houve a abordagem e o carro do condutor foi apreendido.
O jovem se recusou a fazer teste do bafômetro e não teria apresentado a CNH.
Em determinado momento, segundo o Capitão Edmílson Castro, um homem se aproximou do local alterado e passou a detratar os policiais de trânsito.

Ele teria se identificado como pai do jovem que teve o veículo apreendido.
Em seguida, segundo relatos do policial, o homem desferiu um tapa no rosto de um soldado.
Depois da agressão ele foi conduzido para a central de polícia e só na superintendência os policiais ficaram sabendo que se tratava do juiz Sérgio Rocha de Carvalho.
O magistrado foi liberado por conta da prerrogativa de que nenhum juiz pode ser autuado pela prática de crimes afiançáveis.
Em nota, a Associação dos Magistrados da Paraíba comentou o fato, informando que os policiais haviam distorcido o que aconteceu.

VERSÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA PARAÍBA
"A notícia apresenta uma distorção dos fatos por parte dos policiais, trazendo ao público uma versão que não aconteceu.
Na verdade, houve um incidente na abordagem do filho do já citado juiz, com relação à aplicação da lei seca, em blitz realizada na noite deste dia 3 de agosto, na cidade de Campina Grande. O jovem abordado foi tratado de forma desrespeitosa e afrontosa, inclusive com ameaça de uso de arma por parte dos policiais.
Em virtude do tratamento recebido, o jovem comunicou o fato a seu genitor, o magistrado, que, ao tomar conhecimento do incidente, foi até o local onde a blitz se realizava. Lá chegando, ao se dirigir ao policial responsável acerca do ocorrido, o juiz também foi desrespeitado, sendo tratado de forma afrontosa, tendo em vista que os policiais não usaram de uma abordagem correta com o magistrado, como deveriam utilizar com todo cidadão. O magistrado Sérgio Rocha foi desacatado e, por conta disto, entrou em contato com o magistrado Horácio Melo, presidente da AMPB, solicitando apoio institucional para o momento.
Horácio Melo foi ao local da blitz e de lá se encaminhou à Central de Polícia, conversando com a autoridade policial civil e militar, demonstrou ao delegado de plantão e ao policial militar a forma afrontosa como estavam sendo tratados o magistrado e seu filho, já que a abordagem dos policiais foi desrespeitosa, fato inaceitável para qualquer cidadão. Logo após, os dois magistrados se retiraram da delegacia.
O presidente da AMPB esclarece ainda que esta versão de que tenha havido lesões não procede. Em nenhum instante os policiais, em conversa com o juiz Horácio Melo, citaram ou apresentaram qualquer tipo de lesão que por ventura tenham sofrido.
A AMPB lamenta que tal notícia tenha sido distorcida, até porque a mesma informou que um pretenso laudo foi apresentado pelos policiais, ocorrendo depois do entendimento mantido na delegacia entre as partes, sem requisição da autoridade policial competente".










2 comentários:

  1. a AMPB esta no pale de defender seus associados, mas essa estoria num foi bem assim não, um Juiz babaca se acha no direito de estar acima de tudo e de todos, evidente que so os babacas agem assim, em que pese, as abordagens dos PMs nao serem tao cortes assim, o minimo que deve prevalecer entre autoridades eh o bom senso, erra o juiz que age com imposicao pelo fato da toga.

    ResponderExcluir
  2. OS POLICIAIS FORAM NO MÍNIMO IRRESPONSÁVEIS, COMO É QUE ELE QUERIAM ABORDAR O "FILHO DE UM JUIZ" SÓ PORQUE ESTAVA DIRIGINDO EMBRIAGADO E SEM A HABILITAÇÃO? ESSA HISTÓRIA DE CUMPRIR A LEI SÓ SERVE PARA PESSOAS NORMAIS OU SEJA UM MORTAL COMUM, NÃO UM JUIZ NEM SEUS FAMILIARES, POIS AQUI NÃO É OS ESTADOS UNIDOS, AQUI É: B-R-A-S-I-L.

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.