segunda-feira, 5 de agosto de 2013

LAUDO APONTA AGRESSÃO A PM E ASSOCIAÇÃO DEFENDE JUIZ

O laudo pericial do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal divulgado nesta segunda-feira (05/08) confirmou uma suposta agressão sofrida por um policial militar na última sexta-feira (02) em Campina Grande. A agressão teria acontecido após um desentendimento com o juiz Sérgio Rocha de Carvalho em uma blitz, onde o filho do magistrado foi abordado. A Associação de Magistrados da Paraíba (AMPB) lançou nota afirmando que "não procedem informações" e que "esta versão de que tenha havido lesões não procede".
O documento traumatológico do Numol, classificado como "Ferimento ou Ofensa Física", aponta que o policial militar foi atendido à 1h30 do sábado (3), apresentando "escoriação em arrastão em região submandibular direita e antebraço direito e esquerdo; eritema em região geniana bilateral", ou seja, com lesões identificadas no queixo e antebraços e ainda vermelhidão ou roxidão na região da maçã do rosto.
A AMPB afirmou em nota que "o jovem abordado foi tratado de forma desrespeitosa e afrontosa, inclusive com ameaça de uso de arma por parte dos policiais.O juiz também foi desrespeitado, sendo tratado de forma afrontosa, tendo em vista que os policiais não usaram de uma abordagem correta com o magistrado, como deveriam utilizar com todo cidadão. O magistrado Sérgio Rocha foi desacatado".
(G1 PB) 


Entenda o caso

Na versão da CPTRAN a blitz ocorria na Avenida Severino Cruz, margens do açude velho, por volta das 23h00, da sexta-feira (02/08) quando os policiais observaram que um veículo fez uma manobra na tentativa de evitar o “bloqueio”.
Mesmo assim houve a abordagem e o carro do condutor foi apreendido.
O jovem se recusou a fazer teste do bafômetro e não teria apresentado a CNH.
Segundo o Capitão Edmílson Castro comandante da CPTRAN, em determinado momento um homem se aproximou do local alterado e passou a detratar os policiais de trânsito.
Ele se identificou como pai do jovem que teve o veículo apreendido.
Em seguida, segundo relatos do policial, o homem desferiu um tapa no rosto de um soldado.
Depois da agressão ele foi conduzido para a central de polícia e só na superintendência os policiais ficaram sabendo que tratava-se do juiz Sérgio Rocha de Carvalho.
O magistrado foi liberado por conta da prerrogativa de que nenhum juiz pode ser autuado pela prática de crimes afiançáveis.

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