segunda-feira, 23 de setembro de 2013

POPULAÇÃO QUASE MATA ACUSADO QUE MANTEVE MULHER E FILHA EM CÁRCERE PRIVADO


(Orlando: quase morre no "cacete" em João Pessoa) 
Orlando Pereira, 35 anos, acusado de espancar e manter em cárcere privado a mulher e enteada de oito, foi encontrado nesta segunda-feira (23/09), em João Pessoa.
O criminoso foi reconhecido por moradores do bairro Colinas do Sul quando passava por uma rua do bairro.
Revoltadas com o crime as pessoas quase lincham o acusado até a morte.
De acordo com informações de testemunhas, apesar das agressões, Orlando Pereira conseguiu fugir, mas foi capturado pela polícia no conjunto Nova República, no bairro do Geisel.
Devido aos ferimentos, ele foi socorrido para um Hospital de Mangabeira.
A delegada que está à frente do caso, Wanderléia Gadi, informou que já foi expedido o mandado de prisão pela juíza da Vara da Violência Doméstica, Israela Cláudia da Silva.
ENTENDA O CASO

Orlando é acusado de manter em cárcere privado e espancar a esposa, de 30 anos, e a enteada, de 08.
Mãe e filha eram agredidas e mantidas presas em casa havia mais de um ano, no bairro do Grotão, Zona Oeste de João Pessoa.
Quinta-feira (19/09), o acusado usou uma faca para ferir a mulher e a criança.
A violência foi tanta que o rosto da menina ficou desfigurado.
Segundo a delegada, a mulher não teve como pedir socorro, já que vivia presa, mas no sábado (21), a mãe dela foi visitá-la e a vítima teve coragem de contar o que se passava na casa.
“Às vezes, a avó da criança ia visitá-la, mas a mulher não tinha coragem de contar às agressões que sofria”.
De acordo com Vanderléa Gadi, as duas saíram correndo de casa carregando a menina e pediram ajuda a um homem em uma moto, que, por coincidência, era policial.
O militar informou o caso a Polícia Civil e socorreu as vítimas para o Hospital de Emergência e Trauma.
 A mulher foi liberada neste domingo (23), mas a criança segue internada em estado regular.
Durante o período que viveu presa, a mulher só podia sair de casa para comprar alimentos, “mas com o marido ao lado, a todo instante. A menina só ia para escola de manhã, mas também sofria ameaças do padrasto, que jurava que a mataria se ela revelasse algo no colégio".
(Portal Correio)
Foto:Emerson Machado

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