terça-feira, 18 de novembro de 2014

17 DE NOVEMBRO DE 2014: DOIS ANOS DA MORTE DO SARGENTO JÉFERSON NO MUTIRÃO

 
Nesta terça-feira (17/11), completa dois anos da morte do sargento do BOPE Jéferson de Lucena Santos, então com 29 anos, durante  confronto com bandidos no bairro mutirão Em Campina Grande.
Dias depois, em um cerco no bairro Bodocongó, a polícia prendeu um dos principais acusados, Henrique Barbosa Leão de 24 anos.
Após a morte de Jéferson, o Mutirão ganhou a primeira Unidade de Polícia Solidária de Campina Grande
O bairro, com cerca de quatro mil habitantes convive quase que totalmente sem infraestrutura.
Foi nesse cenário de pobreza e carência que o crime se instalou!
Os anos de 2011 e 2012 foram marcados por todo tipo de violência.
Moradores foram expulsos de suas casas, assassinados, ameaçados, espancados e roubados.
Os traficantes impuseram quase que um toque de recolher e muitos comerciantes foram obrigados a “contribuir” com uma espécie de salvo-conduto para não ser importunados pelos criminosos.
Os bandidos arregimentaram crianças para vender o crack e a maconha.
O mercado consumidor estava garantido.
Enquanto isso os índices de criminalidade aumentavam e o Mutirão estava entregue a própria sorte.
Mas a necessidade de cidadania falou mais alto.
A polícia se sentiu na obrigação de dar uma resposta aos moradores e chegou a fazer uma incursão durante uma madrugada na tentativa de prender os bandidos.
Não houve êxito!
O que se comentou, na época, é que os traficantes, ladrões e homicidas foram informados (privilegiadamente) da presença da PM, bem antes dela chegar.
Prometeu-se, depois, uma Unidade de Policia Solidária para o bairro, mas a burocracia governamental tem que mostrar a sua face: nada é rápido e nada pode ser rápido!!!
É bem provável que, se o Mutirão tivesse policiamento “24 horas”, a morte do sargento Jéferson poderia ter sido evitada.
Fica o registro do renatodiniz.com 

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