Um promotor de justiça é amado e odiado.
Em um júri ele é a voz da sociedade, a voz “in memoriam” da
vítima, dos familiares da vítima e a voz da justiça.
Para quem está do outro lado, a figura de um promotor é algo
extremamente injusto e cruel.
Mas os promotores “tiram isso de letra”.
Osvaldo Lopes Barbosa é um destes.
Ele não é “um personagem”; “não é uma figura”.
Ele é um cidadão “antenado” com o cotidiano de uma cidade que, por
exemplo, viu explodir uma guerra insana, covarde e medieval, envolvendo
bandidos do bairro Pedregal, em Campina Grande, vitimando, em muitas das vezes,
inocentes pessoas.
Pois bem: as polícias militar e civil deram uma resposta clara
sobre a quem pertence o Pedregal.
O Estado se fez presente.
Foi uma madrugada inteira para cumprir um mandado coletivo de
busca e apreensão em 100 casas.