terça-feira, 18 de agosto de 2015

MORTE DE GARÇOM EM CAMPINA: DELEGADA VAI PEDIR RECONSTITUIÇÃO DO CRIME

(Delegada Tatiana Barros quer reconstituição do crime)
A delegada Tatiana Barros que investiga a morte do garçom Aírton Leitão de Oliveira Júnior, assassinado com dois tiros no último dia 12 de agosto vai pedir reconstituição do crime.
A afirmação foi durante entrevista a Patrulha da Cidade/TV Borborema, nesta terça-feira (18).
Ontem (segunda-feira, 17) ela ouviu Hélio Pereira Cavalcante Filho, amigo da vítima e que segundo o ex-presidiário Welton Dutra, que está preso acusado do crime, teria efetuado os disparos que matou Aírton.
(Aírton: morto a tiros)
Ele foi ouvido e liberado.
 “O que a gente conseguiu delinear é que houve uma luta corporal do Welton com o Aírton Júnior. O Welton estava com uma arma de fogo que na luta corporal efetuou disparos que atingiu Aírton Júnior. Depois que Aírton Júnior caiu no chão, Welton efetuou outro disparo que provavelmente atingiu a cabeça dele”, disse a delegada Tatiana.
Ela continuou dizendo que “o Hélio realmente estava portando arma de fogo e chegou trocar tiros com o Welton”.
Sobre o depoimento do Hélio Pereira, a policial foi enfática: “o Hélio veio à delegacia ontem (segunda-feira) com uma HISTÓRIA NÃO CRÍVEL de que após a confusão deixou a arma de fogo na esquina da rua da casa dele”.
(Arma encontrada na casa de Welton)
Um detalhe: Aírton não foi morto com tiros de pistola, como afirmado anteriormente, mas sim com tiros de revolver.
Por causa das contradições existentes entre o depoimento de Welton Dutra e Hélio Pereira, a delegada vai solicitar a reconstituição do crime (“reprodução simulada”) para que, segundo ela, se possa esclarecer o homicídio sem deixar qualquer dúvida.
(Welton: está preso  temporariamente)

Finalmente Tatiana afirmou que “o Welton efetuou os disparos. O Hélio e a outra testemunha que estavam no local disseram que o Welton efetuou os disparos. Só que o Welton traz outra versão. Então para poder esclarecer o inquérito e não restar dúvidas para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia, é necessário a ‘reprodução simulada’ (reconstituição do crime). Só assim teremos condições de saber quem está omitindo os fatos”.

Um comentário:

  1. Queremos justiça pois Junior era um cara do bem e não merecia ter morrido assim.
    Um pai de família trabalhador e honesto, sei que existe a justiça dos homens mas também existe a justiça de Deus e esta não falha.

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