terça-feira, 1 de março de 2016

PREFEITO DE POCINHOS: POPULAÇÃO NÃO ESTÁ COM SAUDADES DO GRUPO DE ADRIANO GALDINO

Em entrevista à Rádio Campina FM, o prefeito de Pocinhos, Cláudio Chaves, acusou a gestão passada de desviar recursos de obras públicas para serem usadas em outras finalidades.
A gestão era comandada pelo grupo do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, e por ele próprio, quando foi prefeito daquela cidade.
Cláudio Chaves disse que a sala de parto e o centro cirúrgico do hospital municipal não estão funcionando devido à devolução dos recursos do Estado que serviriam para reformar e ampliar a unidade de saúde.
Segundo ele, o montante foi devolvido depois das eleições.

Ainda citou que a Prefeitura gastou mais de R$ 700 mil  para reformar a maior escola municipal, “mas se chover hoje, as aulas paralisam por falta de estrutura”.
“Duas escolas da zona rural receberam recursos do Governo do Estado para construção e comprar equipamentos, mas nenhuma colher foi comprada. Eram pra ter sido gastos algo em torno de R$ 545 mil, mas foram gastos R$ 898 mil e não concluíram. Estamos aguardando o TCE e a Secretaria de Estado se pronunciar sobre isso” disse Chaves.
O prefeito ainda citou um posto de saúde que deveria ter sido ampliado e reformado no valor de R$ 780 mil, mas, segundo ele, apenas 20% da obra foi realizada.
Citou uma quadra de esportes no valor de R$ 210 mil e foram gastos R$ 270 mil e não foi concluída.
“Ele (Adriano Galdino) diz que o povo de Pocinhos está com saudade. De forma alguma. É tanto que em 2012 perderam as eleições para prefeito e em 2014 perderam para governador. Eu estou pronto para qualquer debate. Chegar a uma rádio e falar o que quer é muito fácil, agora provar é outra coisa” disse o prefeito.
Chaves ainda comentou sobre possíveis fraudes em um concurso público realizado na cidade pela empresa Meta Concurso e que foi anulado pelo Ministério Público.
Segundo as acusações do atual prefeito de Pocinhos, pessoas que apenas teriam feito a inscrição no certame e outras que faltaram à prova, teriam sido convocadas para assumir os cargos.
(Por paraibaonline)

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