terça-feira, 27 de agosto de 2019

SUSPEITO DE PLANEJAR MORTE DO PAI TAMBÉM PRETENDIA MATAR A IRMÃ, DIZ POLÍCIA

O homem suspeito de mandar matar o pai, o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, também pretendia matar a irmã, segundo informou o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa. 

Inicialmente o crime, que ocorreu no dia 7 de julho, foi tratado como assalto, mas nesta segunda, três suspeitos foram presos na “Operação Édipo”.
O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital.
A suspeita sobre o filho surgiu durante o velório, quando uma das pessoas que estavam no local questionou o motivo de Paulo Rodrigo ter perguntado, dias antes, se ela tinha uma arma.
A Polícia Civil informou que o filho da vítima, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, de 36 anos, ofereceu R$ 4 mil pelo crime, com o objetivo de ficar com o dinheiro do pai.
Desse valor, R$ 3 mil seriam para Carlos Roberto Ferreira Pontes, de 36 anos, que articulou o homicídio, enquanto o executor, Diego da Silva Cavalcanti, de 25 anos, receberia R$ 1 mil.
Essa quantia, porém, não foi paga.
Cerca de dois meses antes do crime, o filho da vítima teria procurado Carlos Roberto, que prestava serviços para a família como pedreiro e pintor, e perguntado se ele mataria Paulo Germano.
À época, o homem disse que sim e, conforme a polícia, o filho da vítima conseguiu uma arma para o crime, conforme informou o delegado em uma coletiva de imprensa, nesta segunda (26).
Ainda segundo a Polícia, o pedreiro desistiu do homicídio e afirmou que havia perdido a arma, mas o filho do auditor fiscal, não teria desistido e, um tempo depois, procurou Carlos novamente.
Desta vez, ele não aceitou a proposta, mas contou que conhecia outra pessoa – Diego da Silva – que aceitaria executar a vítima.
Os três suspeitos, segundo a polícia, devem responder por homicídio qualificado e passar por audiência de custódia.
O CRIME”
O delegado relatou que Paulo Rodrigo foi quem conseguiu a arma do crime.
Ele havia acordado que o assassinato aconteceria quando o pai estivesse saindo da igreja.
Entretanto, o pneu da moto de Diego furou e ele não conseguiu chegar até o local.
Por isso, o filho foi pegar Diego na casa dele e o levou até a granja onde a vítima foi morta.
A polícia investiga também um caseiro da granja, e a versão apresentada por Diego, de que o filho teria sido o autor dos disparos contra a vítima.
Diego relatou à polícia que não recebeu o valor acordado e que ficou apenas com o que foi roubado da vítima na granja, R$ 1,8 mil e dois celulares.
(Do Paraíba Todo Dia)
Foto: Zuíla David

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