segunda-feira, 29 de abril de 2024

“EU SÓ QUERIA ME VER LIVRE DELE”, DIZ MULHER ACUSADA DE MATAR O MARIDO COM INSULINA

Policiais da Delegacia de Homicídios de Campina Grande cumpriram um Mandado de Prisão Preventiva neste final de semana contra uma mulher acusada de matar o marido aplicando um dosagem excessiva de insulina.

Ela disse que queria se livrar do marido, conforme disse em depoimento ao delegado Francisco Assis Silva.
O caso é tratado como homicídio duplamente qualificado.
A morte inicialmente era tida como natural tendo em vista o fato de o homem ser diabético.
O crime aconteceu no dia 03 de março numa residência do Bairro Vila Sandra Cavalcante.
A vítima foi Valteir Aparecido do santos, 56 anos.
A mulher trata-se de Elisângela Rosa, de 46.
Ainda no mesmo dia ela tentou praticar suicídio, com o uso de medicamentos, mas foi socorrida, pelo SAMU, ao Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Nesta manhã de segunda-feira (29/04) o delegado falou à imprensa sobre o caso.
O QUE DISSE O DELEGADO...
Até então o assunto era tratado com o suicídio (um provável suicídio) e lá o pessoal (do Plantão Centralizado – que esteve no local) começou a analisar e notou que algumas ‘coisas’ não batiam com suicídio”.
Diante disso, o caso foi passado para a DHPP – Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa.
Nós passamos a investigar, passamos a ouvir as pessoas (os vizinhos). Eles disseram que a relação do casal era bastante conflituosa e as vezes eles escutavam tons de ameaças”.
O delegado Francisco Assis Silva afirmou que tão logo a DH tomou “pé da situação”, descobriu que se tratava de um homicídio.
Com a primeira oitiva da investigada, ela confessou que realmente contribuiu com a morte”.
De acordo com o delegado, em depoimento ela deixa claro queria o homem morto.
Ela disse textualmente que queria se livrar dele. Que ele era muito ciumento e agressivo. Ela queria se livrar. Então baseado nisso, já que se trata de um Crime Violento Letal Intencional, foi representado pela Prisão Preventiva com o devido acatamento pela justiça e ela já se encontra na Penitenciária.”
O delegado também afirmou que a mulher disse que realmente “usou uma dosagem excessiva de insulina e a vítima pediu ajuda. Por algum instante ela se arrependeu, chamou o SAMU, mas o SAMU foi e ela impediu o acesso, impediu as ajuda. Ela não deixou que ele fosse socorrido. Ela confessou que o que realmente queria era se livrar dele, se ver livre da vítima”.
O laudo deu positivo para carbamazepina, um anticonvulsivante, somado a insulina, acrescenta a DHPP.

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