De vítima à criminosa: essa foi a trajetória da traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, mais conhecida como “Diaba Loira”.
De acordo com as investigações da polícia,
Eweline entrou para o crime em 2022, após sobreviver a uma tentativa de
feminicídio.
A mulher teve o pulmão perfurado ao ser
atacada com uma faca pelo ex-companheiro.
Na capital fluminense, ela se associou aos
bandidos do Comando Vermelho que atuavam na área da Gardênia Azul, na zona
oeste. Foi vista transportando drogas e até trocando tiros com a polícia na
região.
Nos últimos anos, a Diaba Loira apareceu
nas páginas policiais por ostentar armas e fazer provocações nas redes sociais.
Inclusive, ela ganhou o apelido de “blogueira do crime” por mostrar sua rotina
e responder a perguntas de seguidores.
Recentemente, começou a circular a
informação de que a traficante havia traído a facção e trocado o Comando
Vermelho pelo Terceiro Comando Puro.
Ela então passou a ser ameaçada de morte
por ex-aliados.
O Disque Denúncia chegou a divulgar cartaz
com a foto dela.
Mesmo foragida, a traficante continuou a
usar a internet para se manifestar.
Em uma das publicações, ela chegou a
dizer: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.
As circunstâncias da morte da traficante
ainda são investigadas pela polícia.
Não se sabe se ela foi ferida em confronto
ou executada durante a disputa entre CV e TCP pela região do Campinho e Fubá.
O corpo teria sido resgatado por comparsas
e deixado em uma via pública.
(R 7)
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