O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, se pronunciou após o indiciamento dele e do pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por coação a autoridades responsáveis pela ação penal do golpe de Estado, nesta quarta-feira (20/08).
Em sua conta pessoal na rede social X, o
deputado disse que "é lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal
tratar como crime o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais,
entre pai e filho e seus aliados".
No relatório, a PF aponta elementos de que
o ex-presidente e o deputado buscaram atrapalhar o processo do golpe, em que
Jair Bolsonaro é réu.
A PF também viu indícios de que os dois
cometeram o crime de tentativa de abolição do Estado democrático de direito,
uma vez que suas ações "buscam atingir diretamente instituições
democráticas brasileiras, notadamente o Supremo Tribunal Federal e, até mesmo,
o Congresso Nacional Brasileiro".
Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato
para morar nos Estados Unidos, onde atua junto ao governo Donald Trump para
pressionar contra o processo da tentativa de golpe.
Nesse contexto, Trump impôs um tarifaço de
50% a produtos brasileiros.
Eduardo reassumiu o mandato em 21 de julho
de 2025, mas não voltou para o Brasil.
No mesmo post em que comentou o
indiciamento, o deputado federal falou que sua atuação nos Estados Unidos
"jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso
no Brasil".
"Sempre deixei claro que meu
pleito é pelo restabelecimento das liberdades individuais no país, por meio da
via legislativa, com foco no projeto de anistia que tramita no Congresso
Nacional", afirmou.
(Do g1)
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