terça-feira, 27 de junho de 2017

NOVA DATA: ACUSADOS DA MORTE DE COMERCIANTE SERÃO JULGADOS NESTA QUARTA EM ALAGOA NOVA

(Atualizado)
Ficou para esta quarta-feira (28/06), no Fórum da Comarca de Alagoa Nova, o júri de Antônio Arlindo Silva, o “Antônio mijado”, e Diego Idelfonso do Nascimento, de 19 anos, o "jacaré".

Eles são, respectivamente, acusados de mandante e executor do crime do comerciante Cícero Martins de Sousa, conhecido como "novinho".
O julgamento seria nesta terça (27), porém por causa da impossibilidade comparecimento da defesa, a nova data ficou definida para esta quarta.
O caso aconteceu em setembro de 2015.
O julgamento já foi adiado três vezes.
O júri será presidido pelo juiz Eronildo José Pereira.
O ministério público será representado pelo promotor Túlio César e a defesa será feita pelas advogados Félix Araújo e Gildásio Alcântara. 
O CASO
O crime  comoveu as cidades de Matinhas e Alagoa Nova.
Antônio Arlindo Silva, de 55 anos, de acordo com as investigações da 12ªDSPC, foi o mandante do assassinato.
A vítima Cícero, então com 39 anos, foi encontrado morto por volta das 07h00  do dia 14  de setembro de 2015 dentro do carro dele em um canavial do sítio “Buraco D’água”, em Alagoa Nova.
O SEQUESTRO
Na noite de 13 de setembro, por volta das 22h00, o comerciante foi assaltado e sequestrado por quatro homens no sítio “Juá”, em Matinhas, na região de Campina Grande.
Ele estava em casa com a família e na presença dos filhos, os assaltantes colocaram a vítima no “capô” da “picape” e saíram em alta velocidade.
Um dos bandidos usava um capuz.
Onde o comerciante foi encontrado fica distante 25 km do local do sequestro.
O ENCONTRO DO CORPO
Cícero foi encontrado dentro do carro dele, uma caminhonete S10.
Ele estava no banco do carona e foi assassinado com um tiro no pescoço e outro na cabeça.
Trabalhadores que passavam na estrada observaram uma caminhonete de cor prata parada no meio do canavial e um homem na cabine.
Quando se aproximaram viram que ele estava morto.
Chaves de dois veículos foram deixadas no carro.
A vítima teve as mãos amarradas com punhos de rede.
As marcas ficaram nos pulsos dele.
Ele estava sem os sapatos.
A ELUCIDAÇÃO
Em menos de 12 horas, no dia 14 de setembro/2015, policiais civis desvendaram o caso e prenderam inicialmente um dos executores, Diego Idelfonso do Nascimento, de 19 anos, o "jacaré".
Ele confessou o crime aos investigadores criminais e para os delegados Henry Fábio, Cláudio Manoel, além de Jorge Luís.
“Jacaré” não só confessou como também entregou o mandante e os outros dois comparsas que participaram da execução.
Ele disse que o mandante foi Antônio Arlindo Silva, “Antônio mijado”, de 53 anos, que era vizinho da vítima.
Os comparsas da execução foram o Antônio (Paulo) Apolinário, morto em dezembro de 2015, durante confronto com a PC, e Adailton Lúcio da Costa, conhecido como “bacurim”, que também tombou em confronto com a PC, em fevereiro de 2016.
O MOTIVO DA MORTE
“Jacaré” disse que “mijado” tinha uma rixa com “novinho” e pagou para que o comerciante fosse executado.
O valor foi de “2.000,00 reais”, porém o valor não foi confirmado pela PC.
A confusão entre vítima e mandante foi em 2014.
COMO A PC DESCOBRIU O CRIME
Uma Câmera de segurança instalada na mercearia do comerciante ajudou a polícia a desvendar todo mistério
As imagens mostraram um dos acusados dentro do estabelecimento, com um revólver e minutos depois aparece o comerciante, amarrado com as mãos para trás seguido por outro bandido, também com uma arma de fogo.
Com as imagens, nós conseguimos prender inicialmente o ‘jacaré’. Ele confessou a participação. Entregou os outros envolvidos que invadiram a casa e disse o nome de quem tinha mandado matar o ‘novinho’. Ele contou tudo. Desde o momento da negociação com o ‘Antônio mijado’ até o momento em que mataram o comerciante”, disse na época o delegado Henry Fábio.
Ele acrescentou que “os próprios familiares da vítima afirmaram que havia uma rixa entre ‘Antônio mijado’ e ‘novinho’. Isto foi o motivo para esse crime covarde.”
O DETALHE
Os investigadores criminais e os delegados acharam muito estranho o fato de os ladrões não terem levado o relógio que o comerciante estava usando.
Essa foi uma pista a mais para derrubar a tese de que ‘novinho’ havia sido vítima “apenas” de assalto, embora os ladrões tenham roubado  celulares e  uma pequena quantia em dinheiro.
(Por www.renatodiniz.com)

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