Por Edmundo Gaudêncio*
Dias atrás, preparando-me para o “Bloco
da Saudade”, busquei no comércio uma máscara que melhor me coubesse ou na qual
eu pudesse caber melhor – porque, de fato, ao escolhermos uma máscara, no afã
de nos ocultarmos, terminamos, enfim, nos revelando naquele, naquela, naquilo
que desejaríamos ser em lugar de sermos nós ou em lugar de não ser.