quinta-feira, 23 de maio de 2013

ADOLESCENTE ACUSADA DE MATAR JOVENS EM JOSÉ PINHEIRO É APRENDIDA EM SANTA RITA E DEPOIS LIBERADA


A adolescente de 14 anos que confessou ter assassinado Vanessa Araújo da Silva de 23 anos e da cunhada dela, Rafaely Domingos da Silva de 16, na noite de 21 de abril em um bar da Rua Carlos Gomes em José Pinheiro, em Campina Grande, foi ouvida e liberada na tarde desta quinta-feira(23/05) em Santa Rita (Grande João Pessoa).
Como a menina tem residência em Campina Grande e a cidade não dispõe de locais para menores infratoras, muitas vezes os juízes não concordam que essas adolescentes fiquem longe do convívio dos pais.
Na Paraíba o único local disponível para adolescentes do sexo feminino, está na capital do estado.

Em contato com o renatodiniz.com , o Ten. Cel. Eduardo Jorge comandante do7º BPM disse que havia recebido informações de que a uma mulher acusada de crimes em Campina Grande estava escondida na Comunidade Marcus Moura. De imediato uma guarnição foi até o local indicado e encontrou a menina na casa da avó.
Além da adolescente de 14 anos mais três mulheres adultas foram identificadas como sendo as assassinas.
As adultas estão foragidas..
O duplo homicídio foi desvendado pela delegada Maíra Roberta (Homicídios/CG), três dias após o ocorrido.
Os crimes das jovens foram motivados por causa de uma música interpretada por uma funkeira carioca.
“As vítimas bebiam ao som da música (sic) e as acusadas não estavam gostando do refrão pronunciado pelas jovens. Não havia motivo para isso, mas o ambiente propiciou tudo isto. Houve uma discussão e as meninas foram assassinadas com golpes de faca nas costas de forma covarde”, disse Maíra.
O funk que tem como título “Fala mal de mim”, interpretado por MC “Bioncê” tem trechos que incentivam a violência.
Em contato com a reportagem a Delegada Maíra Roberta disse que solicitou medida socioeducativa para a adolescente, mas como Campina Grande não tem abrigo para menores do sexo feminino, a internação tem que ser feita em João Pessoa.
Cabe aos juízes da Infância dar o parecer final da necessidade ou não da medida.
As vítimas dos homicídios são irmã e filha de dois traficantes “influentes” em Campina Grande.

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