ESTÁDIO “O AMIGÃO”: O ESTÁDIO DA CARTEIRADA E ESTAMOS CONVERSADOS!!!

(Ernani Sátyro: o Amigão)

O Construtor do Estádio o “Amigão”, em 1975, foi o Governador Ernani Sátyro.

A história conta que Sátyro sempre esquecia o nome de funcionários, secretários, correligionários, etc..

Por não lembrar, saía-se de forma diplomática dizendo: “Amigão isso; Amigão aquilo”... E assim ficou conhecido.

O Estádio recebeu o nome do governador e o “Amigão” foi junto, entrou na jogada.

Mas na verdade o que se conclui é que o “Colosso da Borborema” só tem o adjetivo de “Amigão” por que é o paraíso das carteiradas.

No jogo entre Treze e Fluminense pela Copa do Brasil de 2005 foi escandaloso o número convidados nas cadeiras cativas e arquibancada principal do “Amigão” se esbarrando um nos outros.

Campinense Clube contra o ASA, na decisão do nordestão, foi outro momento histórico das carteiradas...

O jogo Campinense e Flamengo nesta quarta-feira (1º de maio) foi o coroamento do conjunto da obra ao longo dos grandes espetáculos.

(Em João Pessoa: torcedores debaixo de chuva para comprar ingresso do jogo Campinense e Flamengo) 

Em Campina Grande: torcida raposeira madrugou para garantir ingresso)

Conta-se que neste jogo o que mais se ouviu nas portarias do estádio (leia-se arquibancada principal) foi: “Você sabe quem sou eu?”; “Você sabe com quem está falando?”; “Este aqui é meu e vai entrar comigo” ou ainda: “Tenho autoridade suficiente para entrar aqui com quantos eu quiser”.

É a festa do futebol, faz parte. Principalmente se for no “zero oitocentos”.

Mas vá dizer isto a quem procurou grana para ir ao “Amigão” (dos outros) e não tinha uma moeda no bolso...