quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

"DINHEIRO DESTINADO AO SERVIÇO EXTRA DA POLICIA MILITAR É PARA QUEM VAI PARA O COMBATE, NÃO PARA QUEM FICA POR TRÁS DO BIRÔ", DIZ CABO SÉRGIO RAFAEL

O cabo Sérgio Rafael presidente da Associação dos Militares Estaduais da Paraíba (AMEP), em contato com o renatodiniz.com reforçou o que disse na Rádio Campina Grande FM esta semana. 
O policial deixou claro a sua preocupação com as denúncias de que POLICIAIS QUE ESTÃO POR TRÁS DOS “BIRÔS” RECEBEM DINHEIRO DO SERVIÇO EXTRA.
“Este recurso era para ser pago para alguém que deveria ir para a rua, para o combate”.
"Dinheiro destinado ao serviço extra da PM é para quem vai para o combate, não para quem fica por trás do birô, enfatizou.
LEIA O DESABAFO E RELATO DO CABO SÉRGIO RAFAEL AO renatodiniz.com.
O nosso efetivo é pequeno e hoje nós temos um ‘recurso’ chamado serviço extra que é justamente para complementar o número de efetivo na rua e o número de policiais em viaturas.
O caso do sargento Sandro (morto no último final de semana em João Pessoa), por exemplo: a gente sabe que tinha dois policiais na viatura.
E eu pergunto: cadê o dinheiro para complementar o terceiro o quarto homem na viatura?
Eu quero fazer um questionamento a alguns policiais que estão por trás do ‘birô’ recebendo esse serviço extra, quando na verdade era para estar sendo pago para alguém que deveria estar na viatura com o sargento Sandro, por exemplo.
Será que a consciência dessa pessoa está tranquila?
A denúncia que eu faço como presidente da Associação termina revertendo, ou seja: quando você é praça, você não tem como fazer uma comunicação de um superior hierárquico quando ele não vem ao serviço, e ninguém faz.
Então: por não fazer termina ficando ‘legalizado’.
Isto é revoltante!
Alguns se julgam éticos e as coisas dando erradas.
Não quero dizer que a cúpula da polícia militar é toda corrupta.
Eu quero dizer que é preciso investigar as pessoas que estão usufruindo daquele recurso sem ter direito a ele.
É preciso investigar isto.
Estou transmitindo aqui o que eu escuto de queixas no dia a dia da corporação.
É simples entender.
Eu só quero mais rigor na apuração dessas coisas.
A corporação confia a mim e me procura.
O dinheiro do ‘extra’ tem que ser de quem faz o serviço extra, para que o policial esteja na rua.
A sociedade precisa ser defendida e para isto tem que ter efetivo.
E o policial que vai para rua tem que ser defendido pelo companheiro, mas tem que ter esse parceiro.
Mas espero também a convocação desses 803 homens que estão prontos para o curso, mas ninguém chama ninguém.

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