segunda-feira, 30 de maio de 2016

CASAS LOTÉRICAS VÃO PARAR ATIVIDADES NA PARAÍBA NO INÍCIO DE JUNHO

O Sindicato dos Empresários Lotéricos do Estado da Paraíba está fazendo um alerta.
De acordo com a presidente do Sindicato, Marlene Falcão, as atividades das casas lotéricas terão paralisações de 4 a 11 de junho devido a defasagem no aumento das tarifas repassada pela Caixa Econômica Federal para os estabelecimentos.

O movimento no estado segue uma paralisação nacional.
As 320 casas lotéricas da Paraíba vão seguir um calendário de protesto contra a Caixa e estarão paralisando os atendimentos de alguns serviços.
Além das apostas, as lotéricas servem como correspondentes bancários e podem ser efetuados nos estabelecimentos: pagamentos, depósitos e recebimento de benefícios sociais, mas o pagamento de boleto será paralisado para chamar a atenção das dificuldades que os empresários vêm passando pela falta de reajuste das tarifas pagas pela Caixa Econômica Federal.
No dia 4 e no dia 11, as lotéricas não vão receber pagamentos de nenhum boleto bancário ou conta de consumo e entre os dias 6 e 10 seguirão um calendário onde boletos de determinados bancos não serão pagos.
Marlene Falcão lamentou que a medida tenha que ser adotada.
Ela destacou que o Sindicato vem tentando negociar com a Caixa há mais de ano, mas que há dois as tarifas pagas às lotéricas não foram reajustadas, prejudicando a manutenção dos serviços.
Só na Paraíba, mais de sete mil empregos diretos são gerados pelo seguimento.
Ela lembrou que os serviços realizados nas lotéricas desafogam as filas bancárias e revelou que só na Grande João Pessoa são 120 casas lotéricas em atividade.
Marlene explicou que o reajuste solicitado não vai onerar os clientes que fazem os pagamentos de boletos, mas que o pleito dos empresários é para atualizar o valor da tarifa paga pela Caixa às casas lotéricas.
“Acontece que, apesar de ter o reajustado o valor dos serviços para cobrança e pagamento de boleto, a Caixa Econômica Federal vem se negando a reajustar os valores pagos a seus correspondentes”, disse Marlene.
(Ascom)

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