terça-feira, 8 de agosto de 2017

TRIPLO HOMICÍDIO NA RAMADINHA EM CAMPINA: PC PRENDE OITO PESSOAS ENVOLVIDAS

(Atualizado)
Na noite de 09 de janeiro deste ano os irmãos Marcelino e Marcelo Pereira de Lima foram assassinados a tiros na Ramadinha, em Campina Grande.
Pouco tempo depois, no mesmo Bairro, a polícia registrou o assassinato de Sandro Belarmino Figueiredo.
Marcelino era o alvo, Marcelo morreu “de graça” e Sandro foi morto como “queima de arquivo”.
Nas mortes dos irmãos e de Sandro, os assassinos estavam numa caminhonete roubada.
O caso foi investigado pela delegada Tatiana Barros e equipe.
As mortes têm a ver com tráfico nos Bairros Ramadinha e Bodocongó.
Nesta segunda-feira (07/08) a delegada reuniu a imprensa para esclarecer que oito pessoas foram presas envolvidas no triplo homicídio.
Eles, segundo as investigações, têm relação forte e contudente, desde a trama a até a execução.
A "Operação Tríplice", assim intitulada, cumpriu dois Mandados de Prisão Preventiva em duas unidades prisionais da capital, um Mandado na Penitenciária do Serrotão, em Campina, e os demais Mandados foram cumpridos em vários bairros (também de Campina).
Foram presos:
Emerson Sousa Silva, Michel Farias de Oliveira, Oseas Estevam Sousa Neto, Samuel Albuquerque Barros, Joana D’Arc Gomes, Carlos Henrique Dantas Lemos, Leonardo Filho Pereira e Ronney Fidelis.
Um homem identificado como Ricardo foi preso no momento em que praticava o crime de tráfico, porém nada tem a ver com os assassinatos.
Flávia de Sousa Calixto, mulher de Leonardo Filho “boca”, está foragida e de acordo com a PC comanda as ações criminosas “do lado de fora”.
Estas atividades incluem tráfico, roubo, furto e assassinatos.
OS MOTIVOS DAS MORTES
De acordo com a delegada Tatiana, a morte de Marcelino foi determinada pelos líderes do bando, pois ele estava traficando na área da Ramadinha e Bodocongó.
Marcelino já tinha sido avisado que o descumprimento dessa ordem lhe custaria a vida.
O irmão dele, Marcelo, foi morto numa situação de testemunha ocular e reconheceu os executores.
Já a morte de Sandro serviu como uma espécie de abafa ou queima de arquivo, pois se acordo com a PC, ele apontou onde estava o alvo (Marcelino).
Os assassinos de Sandro (que foram os mesmos que mataram Marcelino e Marcelo) acreditavam que Sandro seria uma testemunha perigosa em desfavor  da organização.
No entanto os executores das três mortes ignoraram as investigações realizadas pela PC e IPC.
Os acusados não contavam que no celular de Sandro estavam armazenados conversas e contatos que ajudariam no esclarecimento de tudo.
Não contavam também que exames periciais na picape poderiam desmantelar toda trama.
Havia sangue na carroceria caminhonete onde Sandro foi morto. 
ENTENDA
Sandro, segundo a delegada Tatiana, apontou a casa dos irmãos.
No dia 10 de janeiro a delegada declarou: “Os crimes têm relação sim; sem sombra de dúvidas. Pelos levantamentos preliminares que a nossa equipe fez, o Sandro (que foi a vítima encontrada na Ramadinha) foi que apontou às vitimas (Marcelo e Marcelino) para os executores e posteriormente ele foi executado. Foi queima de arquivo. O Sandro levou os executores as duas primeiras vítimas”.
Os crimes ocorreram entre 20h00 e 20h30.
Marcelo Pereira de Lima, de 36 anos, e Marcelino Pereira de Lima, de 45, foram assassinados com tiros de espingarda calibre “12” e de outro tipo de arma na Rua Elias Fialho Araújo.
Um deles morreu na frente da casa onde morava e o outro no terraço.
Marcelo sofreu um disparo no rosto e Marcelino vários disparos no tórax.
Já na Avenida Plínio Lemos, Sandro, de 20 anos, foi encontrado morto com um disparo na cabeça.
Ele morava na Rua Adelino de Melo, em Bodocongó.

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