Durante
um acalourado debate no julgamento de um réu acusado de matar um
vigia, o promotor Sócrates Agra chamou um dos advogados de defesa de
“mentiroso safado”.
Tudo
ocorreu na manhã desta quarta-feira (08/08) no Fórum Pedro Gondim,
em Alagoa Nova, no Brejo.
O
promotor disse que durante o julgamento do réu, o advogado Fernandes
Braga teve um comportamento deselegante com a promotoria e tentou
intimidá-lo por várias vezes.
O
advogado retrucou o promotor.
A
partir de então começou um uma série de situações vexatórias no
julgamento de Alecsandro Mariano da Silva, acusado de ser um dos
autores da morte do vigia Bruno Pereira da Rocha, crime ocorrido em
13 de abril de 2013.
O
juiz Eronildo José Pereira ficou constrangido com toda
situação e teve que agir com rigor para que a situação não
prejudicasse o andamento do julgamento.
O
advogado disse que vai representar contra o promotor que por sua vez
vez chamou ainda Fernandes de “nojento”.
Nesta
“contenda” o promotor disse que era homem para “decidir onde e
com o o advogado quisesse”.
“Acalmados
os ânimos”, o acusado Alecsandro Mariano foi condenado a 16 anos e
quatro meses de reclusão.
Antes,
num júri que foi anulado, ele havia sido condenado a uma pena de 23
anos.
Como
já estava preso desde 2014 é bem provável que em 2019 ele já
esteja no regime semiaberto.
O
outro réu, João Batista Silvério, não foi julgado.
Não
houve como o sistema prisional levá-lo ao fórum.
Alecsandro
foi defendido pelos advogados Alípio Neto e Fernandes Braga.
ENTENDA
O CASO/O CRIME
Bruno
foi morto por que presenciou ou teria tentado evitar que os acusados
soltassem e roubassem alguns cavalos que estavam no matadouro.
Os
assassinos foram cruéis: a vítima foi amordaçada, amarrada e morta
com vários golpes na cabeça.
De
acordo com o sargento Cleodon Cabral "foi um crime cruel e
covarde”.
Os
acusados chegaram ao local, arrombaram a porta do alojamento e
serraram os cadeados das baias onde estavam os animais.
O
vigia não teve chance de defesa.
O
corpo de foi encontrado pelos colegas de trabalho da vítima.
QUANTA BAIXARIA E FALTA DE PROFISSIONALISMO. ESTE É O BRASIL QUE EU QUERO !!!!!
ResponderExcluirBom dia Renato, eu fui um dos companheiros de trabalho do vigilante assassinado e gostaria de pedir-lhe que não usasse o termo vigia, pois, ele, como eu, era vigilante concurso da prefeitura municipal de Alagoa Nova. Obrigado.
ResponderExcluir*concurso.
ExcluirJosimar: Agradeço a informação. Creio que vc e ele tinham curso de vigilantes reconhecidos com direito a porte de arma, né isso?
ExcluirNum país sério no mínimo prisão perpétua e ainda teria que trabalhar para se alimentar, mais vem um bando de hipócritas com blablabla e etc, queria ver se fosse um familiar de quem ainda Defende esse tipo de escória
ResponderExcluirO vigia é, na maioria das vezes, informal e exerce funções bastante limitadas, enquanto o vigilante tem profissão reconhecida e regulamentada, que inclui variadas frentes de atuação. O vigilante possui porte de arma, o vigia não.
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