sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

ALEXANDRE DO SINDICATO JUSTIFICA EMENDA E REFUTA PRIVATIZAÇÕES EM CAMPINA GRANDE

A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou nessa quinta-feira (14/02) uma lei que amplia as concessões do município à iniciativa privada, através das PPPs (Parcerias Público-Privadas), o que gerou descontentamento, principalmente na bancada de oposição.

A proposta é de autoria dos vereadores Alexandre do Sindicato (PHS) e Pimentel Filho (PSD).
Entre as medidas mais polêmicas, a emenda acrescenta ao artigo 5º da Lei Municipal 5.043, de 3 de maio de 2011, que: “Pode ser objeto de concessões ou parceria público-privada”, entre outros setores: “Sistema de Captação, Tratamento e Abastecimento de Água; Coleta e Tratamento de Esgoto”, que atualmente é feito pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).
Conforme um dos autores do projeto, Alexandre do Sindicato (foto), o crescimento da cidade depende da nova realidade e que a lei precisava ser adequada às novas demandas. 
"O que fizemos foi adequar essa lei a uma realidade de hoje. O município de Campina Grande não pode ficar na era da província, ele tem que avançar.
E você só avança se houver leis modernas, leis que facilitem para que o poder público passe a participar desse crescimento sem tantos entraves. Se for olhar, a nossa lei se adequou à nova lei nacional, que estipula o valor de R$ 10 milhões em parcerias”, justificou.
O parlamentar refutou ainda os boatos de privatização de setores através da medida, principalmente em relação à Cagepa, atribuindo o fato a “factoides criados pela oposição”.
"Você acha que somos loucos de achar que vai se privatizar a água? Nós não temos nem autoridade para isso. É um termo que a oposição tem usado para fazer estardalhaço, junto com algumas figuras que têm contracheque do Estado. Isso não existe. É um factoide. Esse povo da esquerda desliza nas próprias alienações. Não há nenhuma sustentação isso. Eles tiveram 30 minutos para debater e só falaram na privatização da Cagepa, que a Prefeitura não tem autoridade para fazer. Acho engraçado que os meus companheiros da oposição se contradizem, porque no Estado pode tudo: pode Cruz Vermelha, pode ter Organizações Sociais”, criticou.
(Do Página 1 - www.pagina1pb.com.br)




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