domingo, 2 de junho de 2019

EU VI, NO ROSTO SEM VIDA DE JOACIR FILHO, UM CLAMOR POR JUSTIÇA...

Eu vi, no rosto sem vida de Joacir Filho, um clamor por justiça.
Eu vi, em sua expressão final, algo como um questionamento: Por quê?
Por que uma violência tão insana?

Por que interromper a existência de um semelhante por motivo tão fútil?
Eu vi, na face pálida de um jovem que fôra tão cheio de vida, a dor da saudade de quem não queria partir, não devia partir, não podia partir.
Eu vi, na imagem de cada familiar de Joacir, a dor inconsolável de uma perda atroz, cruel demais para aceitar, inexplicável demais para compreender.
Eu vi e ouvi em cada gesto e em cada fala, em cada pranto e em cada lágrima silenciosa, em cada palavra dita e em cada palavra que não pôde ser dita, um apelo, um brado, uma exigência: justiça!
E que esse seja um clamor de cada um de nós.
Que, além da oração a DEUS por conforto aos que sofrem pela morte do jovem Joacir Filho, possamos também somar uma voz altiva num clamor incansável e incalável: exigimos justiça!
(Por Lenildo Ferreira, jornalista)

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