domingo, 1 de novembro de 2020

JOSÉ CLÁUDIO: 35 ANOS DE PROFISSÃO. UM LÍDER DE AUDIÊNCIA

O apresentador da Patrulha da Cidade/TV Borborema/SBT José Cláudio completa neste domingo (01/11) 35 anos de profissão.
Uma referência!

Um dos mais carismáticos apresentadores da TV paraibana é um cidadão simples, correto, honesto, humano e um líder de audiência incontestável.
Diferentemente de muitos que se sentem “a palmatória do mundo”, o nosso Zé Cláudio anda sempre com os pés no chão.

O homem do bigode, da pulseirinha e do cipó de boi nunca deixou que o sucesso lhe subisse à cabeça.
Isso não é só uma qualidade ou um estilo de vida.
É um cidadão comum a serviço de uma cidade.
Um homem de bem a serviço do bem.

José Claudio de Oliveira, 53 anos, não teve uma infância fácil.
"Foram tempos difíceis. Com muita dificuldade. Meu pai trabalhou como vigia de rua e guarda noturno; Minha mãe trabalhou como costureira, mas eles sempre me deram a condição para estudar".
Apaixonado pelo "rádio", quando criança sonhava em ser radialista.
"Quando eu era criança, com onze ou doze anos, sempre insistia com meu pai para que ele comprasse um gravador (daqueles que tinham um microfone). Naquela época eu já brincava de ser radialista. Era um rádio ligado e o gravador ligado. A partir daí eu senti que tinha tendência para a área de comunicação e em 1984 eu recebi um convite do Timóteo de Souza, do professor Everaldo Lira e outros companheiros para apresentar na Rádio Sociedade (hoje Rádio Cariri), o programa 'A Turma da Escola' que era um noticiário variado, levado ao ar todos os sábados. A Rádio Sociedade funcionava ao lado dos estúdios da Rádio Borborema (hoje Clube), pois fazia parte do Grupo Associados. Fiz um teste para a Rádio Borborema (não passei), depois eu fiz o segundo teste e acabei aprovado. O primeiro programa que apresentei na Borborema foi 'Nelson Sempre Nelson'. Fui ainda repórter de pista (repórter esportivo) e plantão esportivo na Sociedade. Na Borborema fiz plantão policial 'de hora em hora'. O primeiro plantão era às 06h00 e o último às 23h00. Algum tempo depois recebi um convite da direção da emissora para apresentar a Patrulha da Cidade em substituição ao jornalista Assis Costa. Esse programa apresentei, durante algum tempo, com Alexandre Borges e José Nilton 'Barra Pesada'. 26 anos atrás, uma ideia do diretor Marcelo Antunes foi colocada em prática, ou seja: 'A Patrulha da Cidade' na TV. O  programa emplacou e é líder em audiência".
Zé Cláudio foi vereador por duas vezes em Campina Grande.
"Em 1996 fui eleito pela primeira vez. Isso foi uma demonstração do carinho da população. Nesta oportunidade fui o quinto mais votado na cidade e o primeiro da minha coligação (que elegeu seis vereadores). Tive oportunidade de conviver com muitas lideranças, hoje conhecidas em todo o estado da Paraíba. Tive alegrias e decepções com algumas pessoas, com alguns políticos, mas me considero um político, mesmo sem mandato. Com a minha voz eu trabalho pela segurança da minha cidade. Levo às reivindicações da sociedade até as autoridades. Não me arrependo de nada quando vereador. Foi uma experiência válida. Meu foco hoje é continuar trabalhando na TV em benefício da população".
Ele é um homem caseiro, mas toma uma "gelomática" de leve...
"Veja bem: eu me dedico muito ao trabalho também fora da empresa. Em casa eu procuro me informar do que está acontecendo. Tenho que ficar 'antenado'. Tenho um bom relacionamento com policiais civis e militares que são fontes. Tem o momento da cervejinha com muita responsabilidade (eu bebo, Batatinha bebe e você bebe... com responsabilidade). Sou uma pessoa normal, no entanto no meu trabalho mostro minha seriedade, como mostro também fora, pois é meu nome que está em jogo, é o nome da empresa e é o nome do programa".
Justamente: José Cláudio procura se manter numa conduta firme e responsável.
Teve momentos marcantes na época em que ele atuou como repórter na Rádio Borborema.
"Foram inúmeros os momentos que marcaram. Houve um caso que acompanhei (ainda como repórter da então Rádio Borborema) que me tocou bastante. Por exemplo: uma menina de cinco anos foi sequestrada por um maníaco que abusou dela de todas as formas e depois a matou, além disso, ocultou o cadáver em uma fossa. Isso me chocou. Outro caso foi em 1986 e diz respeito à morte de um taxista. Dois homens solicitaram uma corrida. O taxista saiu da praça, próximo a rodoviária velha, e desapareceu. Um mês depois ficamos sabendo que o corpo dele tinha sido enterrado em Russas/CE.  Durante o tempo em que ele ficou desaparecido, nós nos mobilizamos bastante para saber o paradeiro dele. A família não tinha condições de trazer o corpo e fizemos uma campanha na rádio para que ele fosse transladado. Arrecadamos uma boa quantia. Houve a exumação do corpo. Uma equipe do UML (hoje Numol), a família dele e eu fomos até o Ceará. Na volta, quando chegamos ao distrito de São José da Mata, nos deparamos com uma imensa fila de táxis. O cortejo me marcou. Muita gente pensa que para repórter policial, 'quanto pior, melhor'. Não é assim. Eu, você e outros, não temos pedra de gelo no lugar do coração. Somos humanos e temos sentimentos. A gente se depara com tanta tragédia que as lágrimas caem. Nós temos sentimentos e temos vontade de chorar".
E sobre a bandidagem?
"Lhe digo com toda sinceridade: eu tenho ódio de bandido. Meu pai e outros familiares já foram vítimas de bandidos. Quem não foi vítima de bandido covarde? Quantas famílias que estão tendo acesso a essa nossa conversa, já não perderam alguém para essa gente? Quantas vítimas de estupros?..."
(Por www.renatodiniz.com)

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