segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

ANTE INÉRCIA E SILÊNCIO, VEREADORES FAZEM PAPEL DOS DEPUTADOS DE CAMPINA

A agenda de preocupações e interesses de Campina Grande não está na pauta dos deputados estaduais mais votados na cidade nas eleições de 2018.

O silêncio, a apatia e a inércia dos campinenses com assento na Casa de Epitácio Pessoa compõem uma realidade inegável.
Sem quem defenda os interesses da cidade em temas como segurança pública, abastecimento hídrico, política econômica e o impasse do Cine Capitólio, por exemplo, são os vereadores – pelo menos alguns mais atuantes – que abraçam essa agenda, cumprindo mister que seria dever dos deputados.
Recentemente, a decisão do Governo do Estado de fechar uma escola nas Malvinas só foi revista porque vereadores reclamaram e uma aliada de João Azevedo, a secretária Ana Cláudia Vital (Desenvolvimento e Articulação Municipal), pautou o tema com o chefe do executivo.
Na Câmara, a inércia dos deputados estaduais de Campina Grande vem sendo denunciada desde a legislatura municipal anterior, com vereadores como Alexandre do Sindicato, Sargento Neto e Pimentel Filho (hoje suplente) levantando bandeiras que deveriam estar na tribuna da ALPB.
Na atual legislatura municipal, nomes como Rubens Nascimento e Waldeny Santana parecem se juntar a Alexandre e Neto. 
Rubens, por exemplo, retomou a discussão sobre o caso insólito do Capitólio.
Enquanto isso, o silêncio é a praxe entre os que se elegeram para  Assembleia Legislativa pelos votos dos campinenses e prometendo ser voz da cidade.
Silêncio que com a proximidade de 2022 será de maneira oportunista quebrado e promessas que serão refeitas, requentadas, como se o campinense merecesse respeito e atenção apenas na hora do voto.
(Do Hora Agora – www.horaagora.com.br)

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