domingo, 13 de junho de 2021

JOÃO VICTOR: UMA MORTE SEM NENHUMA CHANCE DE DEFESA. ACUSADO CONTINUA FORAGIDO

Uma certeza a Polícia Civil já tem: o assassinato de João Victor na manhã do domingo (06/06), em um apartamento no Centro de Campina Grande, foi premeditado.

O rapaz, que tinha 22 anos de idade, foi morto sem defesa alguma numa atitude de violência extrema onde o assassino só parou de esfaquear João Victor porque a faca quebrou.
Foram 23 golpes nas costas e outras partes do corpo.
Houve luta corporal.
De um lado um jovem desarmado e acuado, do outro, um pessoa armada e decidida a matar.
Ficou evidente que a vítima fez o que estava ao seu alcance para não ser morta.
Mas o fator “surpresa” usado pelo autor impossibilitou qualquer tentativa por parte de João Victor.
Não foram ouvidos gritos de socorro ou se ele pediu ajuda acabou sendo impedido rapidamente.
O crime aconteceu dentro do apartamento no 3ºandar do prédio localizado na Rua Luiz Soares.
Após o homicídio, o autor tomou banho e fugiu.
O suspeito é Joan Edigley Costa Noberto, 29 anos, companheiro de João Victor.  
A investigação do crime está sob a responsabilidade do delegado Francisco Assis Silva e equipe.
Além de premeditado, foi passional, disse o delegado.
Até então vizinhos não tinham “o quê dizer dos moradores do apartamento do 3ºandar”.
O casal vivia de forma harmoniosa, discreta e reservada. Não havia nada de estranho, mas dias antes a vítima desabafou com um morador, pois estava se sentindo sufocada e que o companheiro era uma pessoa extremamente violenta. Impedia ele (João) de até conversar com outras pessoas”, afirmou o delegado Francisco Assis Silva.
Segundo o delegado, essa conversa João teve com um morador há uns quinze dias atrás.
A pessoa com quem João desabafou sugeriu que ele saísse daquele relacionamento caso achasse que estava lhe fazendo mal, mas não houve tempo...”, informou o policial.
Imagens que circulam nas redes sociais e que chegaram à Polícia Civil mostram o suspeito chegando ao prédio, retirando as sandálias dos pés para não fazer barulho e se dirigindo ao apartamento onde estava João Victor.
Depois o suspeito deixou o prédio e foi para Pocinhos onde residem os pais.
Durante a semana a polícia civil realizou incursões na tentativa de localizar o acusado.
A família dele, inclusive, disse que ajudaria a polícia.
Familiares disseram que se ele aparecesse em casa, eles (os familiares) se encarregariam de apresentá-lo na Delegacia. Até o momento não tem nada que o defenda. O que transparenta é que ele é perverso, perigoso, truculento e frio.”.
O delegado acrescentou que a brutal morte de João Victor evidencia que o caso remete para a situação de posse, de domínio, que extrapola, não tem limites.
O acusado tratou o rapaz como um objeto pessoal, como propriedade sua.
O que a gente nota é esse sentimento de posse que existe entre duas pessoas, tipo: ‘se não for meu, se não ficar comigo, não será mais de ninguém. Ou fica comigo ou eu mato’”.
(Por www.renatodiniz.com)

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