quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

NESTA QUINTA: POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS E FAMILIARES PROTESTAM NAS RUAS DE CAMPINA. ENTENDA

(Ato ocorrido em João Pessoa nesta terça, 28)

*O que os policiais reivindicam 
*O que diz o governo do estado

Uma das policias mais bem avaliadas do país está agonizando nos quarteis da Paraíba.

Ao menos é essa imagem que a Polícia Militar da Paraíba evidencia  nas recentes manifestações após a aprovação da Lei de Proteção Social na Casa de Epitácio Pessoa.
E isto vem causando uma enorme e organizada mobilização dos policiais da ativa e reformados.
Nesta quinta-feira (30/12), por exemplo, uma grande mobilização está marcada para acontecer em Campina envolvendo policiais militares, bombeiros  militares e familiares deles.

Com concentração marcada para as 15h00 no Parque do Povo e caminhada em seguida até a Praça da Bandeira os militares prometem mostrar para Campina Grande o tamanho da insatisfação com as medidas do governo do estado que, conforme a categoria, praticamente deixa os militares de pires na mão, principalmente no que se refere a aposentadoria.
O fato é que mobilizações já ocorreram no Sertão e na capital com uma participação que só não foi maciça em virtude de que boa parte dos policiais estava em serviço.
A revolta toma forma concreta e já não é algo apenas entre soldados, cabos, sargentos e reformados.
Coronéis também estão insatisfeitos, mas qualquer pronunciamento pode ser entendido como desobediência grave.
Os policiais não têm duvidas: a Lei de Proteção Social, aprovada recentemente na assembleia só pune a categoria provocando perdas significantes no salário, por exemplo.  
Pra completar, motoristas de viaturas “não precisam ter curso algum” para dirigir, o que é uma afronta ao CTB.
A categoria espera a compreensão, solidariedade e apoio da sociedade.
Outras reivindicações também estão na pauta dos militares.
Os manifestantes já decidiram:
*Fortalecer tolerância zero caso deem saída com todos os equipamentos obrigatórios pagos pelo estado (boina, colete, cinto de guarnição, coturno, armamento);
*Trabalhar conforme determina a legislação, somente com os equipamentos pagos pelo estado;
*Cada graduação de acordo com sua respectiva função: soldado não comandar viatura, graduados não dirigir e não subir guarita. tudo conforme o regulamento interno e dos serviços gerais;
*Presídios: não ser voluntário para escala 3x3, não tem respaldo no regulamento;
*Lutar por modificações necessárias na Lei de Proteção Social de modo que não prejudique e não retire direitos conquistados há décadas, paridade e integralidade (subsídio) e Plano de cargos, carreira e remuneração.
O QUE DIZ O GOVERNO DO ESTADO
Por sua vez o governador João Azevêdo disse a Lei do Sistema de Proteção Social dos Militares é uma obrigação federal e que a lei estadual segue os mesmos parâmetros definidos pela Lei Federal 13.954/2019.
Recentemente ele disse que  se tem alguma coisa que precise ser alterada, tem que ser alterada na lei federal”.
No último dia 20, em nota, o governo afirmou que “a lei aprovada na Paraíba não retira nenhum direito de inativos, tampouco dos ativos das carreiras militares”.
O governador João Azevêdo também sinalizou que  vai reunir representantes da Polícia Militar da Paraíba para discutir o reajuste salarial da categoria.
A informação foi confirmada pelo procurador-geral do Estado, Fábio Andrade na última sexta-feira (24).
A reunião deve ocorrer dia 04 de janeiro.
(Por www.renatodiniz.com)

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