quarta-feira, 29 de junho de 2022

EMPRESÁRIO QUE ASSASSINOU RADIALISTA EM CAMPINA VAI A JÚRI NESTA QUARTA

O empresário Roberto Correia Vicente do Monte vai a julgamento nesta quarta-feira (29/06) em Campina Grande.

Ele acusado de assassinar com um tiro a queima-roupa o radialista Joacir Rocha de Oliveira Filho em maio de 2019 dentro de um restaurante no Centro da cidade.
O julgamento está marcado para ter início às 09h00 no 1ºTribunal do Júri no Fórum Affonso Campos.
Na presidência atuará a juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues.
O Ministério Público será representado pelo promotor Osvaldo Barbosa.
A defesa havia pedido desaforamento, mas foi negado pelo Tribunal de Justiça.
O CRIME, PRISÕES...
(Roberto Correia)
Joacir foi morto com um tiro de pistola “6.35” no peito.
O crime ocorreu na noite de 30 de maio por volta das 22h30.
Roberto Correia confessou o assassinato.
Policiais civis prenderam ele por volta das 11h00 do dia seguinte.
A motivação foi fútil.
O acusado bebia no local, se aproximou do radialista e ali iniciaram conversas.
Teve até um abraço.
Depois o acusado pagou a conta dele e da vítima.
Em seguida se dirigiu à Joacir e sem motivo algum atirou no peito dele.
O acusado, ancorado pelo seu motorista e segurança, um policial militar reformado, foi para casa enquanto Joacir ficava caído ao solo.
(Joacir Rocha)
*(Imagens de câmeras de monitoramento mostraram o segurança e motorista na cena do crime, amparando o empresário e o retirando do local).
O radialista, que tinha 35 anos, foi socorrido pelo SAMU, mas já chegou ao Trauma sem vida.
Os PCs foram até a fazenda do pai de Roberto.
Lá o motorista do acusado apontou onde estava enterrado o “pente” da pistola que foi usada para o homicídio.
No dia 09 de julho, ainda de 2019, policiais da Delegacia de Homicídios prenderam o ex-policial militar acusado de ajudar na fuga do empresário que assassinou o radialista.
A prisão de Mário Lúcio de Oliveira, 50 anos, ocorreu num posto de gasolina, nas Malvinas, foi determinada pelo 1ºTribunal do Júri.
No momento da prisão foi flagrado com um revólver calibre “38” e “estava com o porte de arma cassado”.
Na época, de acordo com a decisão do 1º Tribunal do Júri “a prisão foi decretada para assegurar a aplicação da lei penal, já que, em liberdade, Mário poderia interferir e coagir as testemunhas do fato".
No caso de Mário, o processo foi desmembrado.
A vítima era filho do jornalista Joacir Oliveira (já falecido) e irmãos dos radialistas Cleber Oliveira, Caju Oliveira e Cesar Ricardo.
(Por www.renatodiniz.com)

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