sexta-feira, 11 de novembro de 2022

PREÇO DA GASOLINA VOLTA A SUBIR NOS POSTOS E PASSA DE R$ 5

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela quinta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (11/11).

O preço médio do litro avançou de R$ 4,98 para R$ 5,02 na semana de 7 a 12 de novembro, alta de 0,8%.
De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 7,54.
O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,70 para R$ 3,79, um avanço de 2,43% na semana.
Essa é a sexta alta seguida no preço do combustível, após cinco meses de queda.
O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,10.
Já o diesel teve a segunda semana seguida de alta na margem.
O preço médio do litro subiu de R$ 6,58 para R$ 6,59, alta de 0,15%.
O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 8,52.
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
As altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos aos consumidores acontecem apesar de os combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho.
DEFASAGEM
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI).
O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.
Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço do diesel está em 4%, e no da gasolina, 2%.
Isso significa que os preços da Petrobras ainda estão mais baratos em relação aos praticados no exterior.
QUEDA DE PREÇOS
Os preços dos combustíveis vinham sentindo o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), adotada pelos estados após sanção do projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
(Do g1)

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