sábado, 27 de maio de 2023

CASO LOTÉRICA FAGUNDES: POLÍCIA VOLTA A PRENDER LATROCIDAS QUE MATARAM IDOSO

(João Victor e Wesley: presos novamente)

*Crime aconteceu ano passado
*Polícia Civil já havia esclarecido o caso e prendido os três envolvidos
*Este ano a justiça determinou que eles fossem soltos, mas decisão foi revogada e dois deles foram presos novamente

Policiais da Delegacia de Homicídios em Campina Grande prenderam na tarde desta sexta (26/05) no Bairro Pedregal, em Campina Grande, João Victor Herculano Rodrigues, 19 anos.
Já os policiais da Força Tática I da 3ªCompanhia Independente da Polícia Militar prenderam em Fagundes, por volta das 18h00, Wesley Rodrigues.
A prisão dele ocorreu em via pública.
Eles são dois dos três acusados do latrocínio ocorrido na tarde de 04 de maio do ano passado em Fagundes, no Agreste.
Esse crime já tinha sido esclarecido com a prisão dos três envolvidos (ainda em maio do ano passado), mas em maio deste ano a 2ªVara Mista de Queimadas revogou as prisões por excesso de prazos.
A promotoria recorreu e a decisão pela liberdade provisória foi revogada nesta sexta reestabelecendo a ordem de Prisão Preventiva.
João Victor tentou fugir, mas de nada adiantou.
Agora a polícia “corre atrás” de prender novamente o terceiro: José Poliano Andrade de Azevedo.
ENTENDA TUDO SOBRE ESTE CASO
*Latrocínio ocorreu na tarde de 04 de maio do ano passado dentro de uma casa lotérica em Fagundes;
*Marcos Antônio Dantas, 67 anos, funcionário da Cagepa, foi assassinado por dois bandidos;
*Vítima estava no local porque o estabelecimento pertence a um familiar;
*Crime foi registrado pelas câmeras de monitoramento da lotérica.
*Rapidamente a Polícia Civil esclareceu o caso;
*Um adolescente que entrou no estabelecimento, juntamente, com João Victor, foi morto como queima de arquivo e o corpo foi localizado em Campina Grande;
MAS POR QUAL MOTIVO OS TRÊS PRESOS TINHAM SIDO LIBERADOS?
As Prisões Preventivas foram mantidas sob condição de serem feitas perícias em dois celulares dos acusados num prazo de 20 dias sob pena de serem revogadas as prisões cautelares por excesso de prazo.
Apenas um aparelho foi periciado em prazo superior ao determinado pela justiça.
E em não sendo periciado o segundo celular “não houve outro caminho senão a revogação das prisões preventivas dos acusados”.
Na sexta, 19 de maio, o advogado Adelk Dantas Souza, sobrinho da vítima e que representa a família de Marcos Antônio Dantas, concedeu entrevista ao repórter Renato Diniz/TV Borborema SBT e disse que “o juiz tem que analisar a prisão a cada três meses. Passada a audiência de instrução onde foi colhida as provas, Ministério Público, juntamente com a assistência de acusação requereram algumas perícias em aparelhos celulares que tinham sido apreendidos no curso das investigações. O juiz deferiu e estabeleceu um prazo. Infelizmente essas perícias não chegaram no prazo requerido pelo juiz e com base nisso ele enxergou um excesso de prazo na finalização da instrução processual e revogou a prisão desses acusados”.
O LATROCÍNIO
Todas as tardes Marcos Antônio se dirigia ao estabelecimento que pertence ao filho.
Os bandidos usaram de perversidade extrema.
Em momento algum a vítima esboçou reação, tentou se defender, mas foi atacada.
Inicialmente um dos ladrões atirou na direção de uma das pernas, em seguida os dois começam a agredir o homem a coronhas e depois efetuarem os disparos fatais.
Marcos foi socorrido para o Hospital em Fagundes, mas acabou não resistindo.
A lotérica, 50 dias antes, tinha sido assaltada.
Na noite de 05 de maio a PC prendeu Wesley Rodrigues, de 22 anos.
No dia 11 de maio prendeu João Victor Herculano, de 18 anos de idade.
Ele foi capturado na casa do pai, na Rua Arius, no Bairro Catolé, escondido numa laje e após a prisão moradores aplaudiram a ação da Polícia Civil.
No dia 12 de maio foi localizado em cova rasa o corpo de Renato Teófilo, de 15 anos, (o segundo executor).
O corpo foi encontrado próximo ao Alphaville, em Campina Grande.
Renato foi morto como uma espécie de “disciplina” e “queima de arquivo” diante da tamanha repercussão da morte do aposentado.
A morte dele (de Renato) foi presenciada pelo comparsa João Victor.
O latrocínio foi praticado por João Victor e pelo adolescente.
Já Wesley Rodrigues confessou que a participação dele foi de “pegar” os executores (que não eram de Fagundes) e que estavam indo para lá cometer o assalto.
Como em Fagundes “todo mundo se conhecia”, era necessário que o crime fosse executado por duas “pessoas de fora (não conhecidas)”.
Os dois executores, o adulto e o adolescente, chegaram à Fagundes na terça (03) vindos de Campina Grande.
Num posto de combustíveis da cidade os dois executores se encontram com Wesley que os levou até a casa de um quarto envolvido (Poliano) onde dormiram para cometer o crime na quarta.
Ficou acordado entre os latrocidas que cada um receberia uma quantia do roubo à lotérica.
As roupas que o foragido João Victor usava na tarde do crime foram localizadas na casa dos pais dele.
As imagens das câmeras da lotérica ajudaram neste detalhe da roupa, inclusive.
O objetivo era realmente executar o roubo na lotérica de familiares da vítima Marcos Antônio
(Por www.renatodiniz.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.