domingo, 18 de fevereiro de 2024

LULA COMPARA ATAQUES DE ISRAEL EM GAZA AO HOLOCAUSTO

*“Distorção perversa da realidade”, diz Conib sobre declaração de Lula
Durante coletiva de imprensa no encerramento de sua viagem pela África neste domingo (18/02), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, mas um genocídio” e fez referência às ações do ditador nazista Adolf Hitler contra o povo judeu.

O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o mandatário.
A declaração de Lula se deu momento em que o mandatário respondia a uma pergunta sobre a decisão de seu governo de manter o financiamento de recursos para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA).
A UNRWA é a responsável por prover alimentação, educação, saúde e moradia para milhões de refugiados palestinos não apenas na área da Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, Síria, Jordânia e Líbano.
Em janeiro, oito países — Austrália, Reino Unido, Canadá, Itália, Suíça, Holanda, Alemanha e Finlândia — se uniram aos Estados Unidos e suspenderam, temporariamente, o auxílio à UNRWA.
“DISTORÇÃO PERVERSA DA REALIDADE”, DIZ CONIB SOBRE DECLARAÇÃO DE LULA
Em nota a imprensa, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que comparavam os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
De acordo com a confederação, a comparação do presidente é uma “distorção perversa da realidade” que “ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.
Em resposta, a Conib divulgou comunicado que alega que a ação de Israel é em defesa do Estado contra a atuação do grupo Hamas, que controla a região da Faixa de Gaza.
Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país, matou mais de mil pessoas, promoveu estupros em massa, queimou pessoas vivas e defende em sua Carta de fundação a eliminação do Estado judeu”, diz trecho.
(IG)

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