terça-feira, 2 de abril de 2024

BRAISCOMPANY: PC DE SÃO PAULO PEDE A PRISÃO PREVENTIVA DE CASAL DE SÓCIOS E DOIS FUNCIONÁRIOS

A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva de quatro pessoas ligadas à empresa paraibana Braiscompany, que são acusadas de crimes contra a economia popular, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

São alvos dos pedidos os sócios da empresa, o casal Antônio Inácio da Silva Neto (mais conhecido por Antônio Ais) e Fabrícia Farias, e os funcionários Mizael Moreira Silva e Karla Roberta Pereira Alves.
Dos quatro citados pela Polícia Civil paulista, três já estão condenados pela Justiça Federal na Paraíba.
Os sócios Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias foram condenados a 88 anos e 7 meses de prisão e a 61 anos e 11 meses de prisão respectivamente.
Eles estavam foragidos, mas foram presos na Argentina e aguardam o processo de extradição.
Ele está em regime fechado, ela foi colocada em liberdade condicional.
Já Mizael Moreira da Silva foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão.
Justamente por já ter uma ação tramitando na Justiça Federal na Paraíba, o caso foi remetido a Campina Grande a pedido do Ministério Público de São Paulo.
As condenações dos três e de outras sete pessoas ligadas ao esquema criminoso foram assinadas pelo juiz federal Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande.
Karla Roberta Pereira Alves, no entanto, entra na mira das investigações apenas agora.
Sem ter sido citada nas investigações iniciais da Polícia Federal, ela é apontada pelos investigadores paulistas como sendo uma “laranja” que "concordou emprestar seu nome para transferência de um veículo de marca Ferrari California" avaliado em R$ 1,7 milhões e cujo verdadeiro dono seria Antônio Neto.
A Braiscompany é uma empresa que tinha sede em Campina Grande e filiais em João Pessoa, Recife, Brasília, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. 
Ela foi alvo de investigações a partir de 2022, quando a Polícia Federal na Paraíba começou a investigar suspeitas de um esquema de pirâmide que teria movimentado entre R$ 1,5 e R$ 2 bilhões e feito milhares de vítimas em todo o Brasil.
O relatório final da Divisão de Investigações Sobre Crimes Contra o Patrimônio da Polícia Civil da São Paulo, inclusive, que ficou responsável pelas investigações, classifica a Braiscompany como uma "empresa de pseudoinvestimento" e justifica o pedido de prisão a partir de três valores: a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal.
(Do g1 PB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.