*Caso está esclarecido, mas outras
prisão estão na “agulha da DRF”;
*Os três presos são CACs e armeiros,
conforme a DRF;
* Valor pago foi de “500 mil reais”, mas
PC ainda não confirmou;
*Cativeiro era entre Lagoa Seca e São
Sebastião de Lagoa de Roça
Policiais da Delegacia de Roubos e
Furtos de Campina Grande prenderam no Bairro Bodocongó o terceiro envolvido no
sequestro e extorsão de um empresário avicultor, de 62 anos.
A vítima foi sequestrada na noite de 08
de setembro quando chegava em casa no Bairro Santo Antônio.
A prisão é Preventiva e ocorreu nesta
manhã de domingo (22/08).
Além disso os PCs cumpriram um Mandado
de Busca.
Ele tem 32 anos de idade e é irmão do
primeiro envolvido (de 36 anos) que foi preso no dia 15.
Ele também é CAC e armeiro.
A DRF apreendeu duas pistolas Taurus,
uma “380” e “9mm”.
Um carro também foi apreendido, um veículo
Fiat Siena de cor branca utilizado pelo bando para pegar o dinheiro do resgate
pelo sequestro do empresário.
No dia 17 a especializada já havia
prendido o segundo envolvido (de 54 anos), que é dono da granja que funcionou
como cativeiro.
A prisão deste domingo a DRF teve o
apoio do CICC-2ª REISP e NIP 2ª REISP
AS
PRISÕES...
O
primeiro preso, dia 15
“Foi possível observar também pelas imagens
que junto a esse Jeep estaria também dando apoio um veículo Agile de cor
vermelha (que foi a partir desse Agile que toda a investigação começou a
acontecer. Uma vez que o Jeep estava com a placa clonada e o Agile estava
registrado em nome de um cidadão de 36 anos, aqui da cidade de Campina Grande,
que por sinal já foi alvo da Polícia Federal o ano passado, tendo sido preso
por organização criminosa por tráfico de drogas e vendas de armas de fogo de
forma ilegal);
Foi representado pela Prisão Preventiva
e Busca na residência do homem e foi efetuado o cumprimento desse Mandado,
assim como foi apreendido o material de armamento e munições e acessórios na
casa dele;
Ele já estava com o direito de ter essas
armas, caçado (não poderia estar com elas)”, disse a
delegada Elizabeth Beckham.
O
primeiro homem preso negou envolvimento
“Em relação ao envolvimento, ele nega toda a
participação, inclusive o veículo de Agile de cor vermelha (que foi aprendido)
diz que não era o veículo dele, porém tem características muito específicas no
veículo que são percebidas na imagem, como farol, placa, algumas falhas que tem
no veículo, então todas são percebidas nas imagens, o que confirma a
participação do veículo registrado em nome dele;
E em relação ao material, ele alega que,
apesar dessa restrição de direito (pela ação da Polícia Federal), teria
recorrido por meio dos seus advogados essa decisão, e por isso esse material
está em seu poder”.
Em princípio as acusações contra o homem
são de extorsão mediante sequestro e pelo posse de armas.
O
segundo preso, dia 17
O homem preso tem 54 anos e é o dono da
granja (que serviu como cativeiro) onde o empresário passou cerca de 20 horas
amordaçado, amarrado e ameaçado pelo sequestradores.
O homem foi preso no Bairro Cruzeiro, em
Campina Grande.
A DRF recolheu facas de caça e outros
materiais.
O homem também negou envolvimento.
“A
partir dessas novas investigações foi possível identificar o local do cativeiro
(uma propriedade rural na área de Lagoa Seca) e a partir então verificamos quem
seria o seu proprietário;
Verificamos o sistema de internet e
fizemos uma breve análise eletrônica (uma vez que foi tudo muito rápido) e
chegamos a esse indivíduo de 54 anos que foi preso na tarde de ontem (acusado
de participação, também, nessa organização criminosa);
Foi possível verificar pela oitiva (pelo
interrogatório do próprio preso) que ele tem uma relação de mais de dez anos
com o primeiro preso no último domingo e ele também CAC que ele tem registro de
armas, inclusive, ele tem registrado em nome dele um rifle 22 e uma pistola;
Ontem foi dado também cumprimento a três
Mandados de Busca e essas armas elas não foram localizadas (uma vez que ele tem
esse registro, como registro é de posse, as armas deveriam estar no endereço
registrado) e, uma vez que elas não foram localizadas, ele também foi autuado
em flagrante pela ocultação de arma de fogo de uso permitido”, disse a
delegada Elizabeth Beckham.
“As diligências foram realizadas pelas
equipes de investigadores, uma vez que desde a data do fato fazíamos uma
varredura no local, juntamente com a equipe da Seccional de Esperança;
Foi utilizado drones e os equipamentos
para poder fazer o levantamento aéreo do local;
Os investigadores, diante das
características repassadas pela vítima, conseguiram identificar essa
propriedade rural e a vítima foi levada novamente ao local e confirmou com 100%
de certeza que era aquele local onde ela se encontrava, inclusive ela conseguiu
identificar pontos específicos, situações específicas, o colchão, algumas
cerâmica, alguns pontos daquele cômodo em que ficou durante 20 horas nas mãos
dos criminosos”.
O
PAGAMENTO DO RESGATE...
Conforme a DRF, os sequestradores
pediram “50 milhões de reais” para liberar a vítima, no entanto não foi esse o
valor pago aos criminosos.
O valor total pago foi de “500 mil
reais” em espécie, sendo um montante de “100 mil reais” e outro montante de
“400 mil reais”.
O pagamento foi realizado duas vezes a
mesma pessoa na madrugada da segunda (09) em frente ao Hospital de Trauma,
porém esses detalhes ainda não foram confirmados pelo DRF.
Sobre esse pagamento a delegada disse
que “a
entrega do resgate foi desde a data, de fato, entre o dia 8 e o dia 9. Foi
feita a entrega de uma quantia considerável que não foi divulgada. Esse valor
foi pago em espécie. Foi mantido contato com o filho da vítima e, após a
entrega do segundo resgate, a vítima foi liberada na condição de que a família
conseguisse o restante do valor exigido”.
Vale salientar que a Polícia só tomou
conhecimento do crime após os pagamentos.
O boletim foi registrado no dia
seguinte.
(Por www.renatodiniz.com)
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