Dois homens foram presos em flagrante
dentro do Banco Santander, no Centro de Campina Grande, acusados de fraude
eletrônica.
Eles usavam uma espécie de adesivo,
inseriram no caixa eletrônico, e quando o cliente colocava o cartão no mesmo
terminal tinha início a ação dos golpistas.
Eles mandavam a pessoa para outro
terminal, a vítima realizava a operação e antes de retirar o dinheiro, a vítima
era "convidada" a voltar no primeiro caixa para realizar a operação
pois "o equipamento" estava funcionando normalmente.
O flagrante ocorreu nesta segunda (05/05).
O delegado Renato Júnior, da Delegacia de
Defraudações e Falsificações explicou que “normalmente eles iam cedo, até
a agência bancária (normalmente por falta de seis horas da manhã). Iam com uma
espécie de fita adesiva que eles colavam na boca do terminal, onde é inserido o
cartão, fazendo com que aqueles determinados caixas não funcionassem fazendo
com que as vítimas tivessem que se dirigir aos caixas em que eles indicavam e
quando a vítima estava no meio do saque, eles conversavam com a vítima para que
ela voltasse ao caixa, que ela estava anteriormente. A vítima voltava porque
estava confiando neles, só que eles já tinham dado comando para sacar o
dinheiro. Aí eles retornavam para esse segundo caixa que eles tinham indicado,
pegavam o dinheiro e a vítima nem se tocava”.
O Delegado disse os dois homens vinham
sendo investigados havia dois meses “porque começaram a aparecer alguns
boletins de ocorrência registrados, inclusive no mês passado foram registrados doze
boletins de ocorrência do Banco Santander em relação a esses suspeitos, e a
gente ficou em contato direto com o pessoal do monitoramento do Banco
Santander, até que ontem (segunda) eles deram a informação de que eles estavam
no local, já tinham feito todo o preparo para a aplicação do crime, e nós seguimos
o mais rápido possível para efetuar a prisão deles em flagrante”.
A polícia ainda não ideia de quantas
pessoas, no total, foram lesadas nas bocas dos terminais pelos golpistas
“Nós sabemos que são dezenas de
pessoas, mas nós não conseguimos ter a noção exata ainda, porque muitas delas
acabaram não fazendo boletins de ocorrência (que é essencial para que a polícia
tome conhecimento dos fatos e consiga investigar da melhor forma possível”,
afirmou o delegado.
Os dois são de Queimadas e Boqueirão, no
Cariri, e já foram presos pelo mesmo crime.
“Em relação aos dois, já houve um
inquérito policial na cidade de Monteiro (no Cariri), no ano de 2023, em que
tanto os dois, quanto outras três pessoas foram indiciadas pelo mesmo crime de furto
mediante fraude e eles ficaram presos por determinado período de tempo, só que
acabaram saindo e voltaram a incidir no mesmo crime”, concluiu.
(Por www.renatodiniz.com)
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