domingo, 18 de maio de 2025

PISCINA, SAUNA E ARSENAL: A MANSÃO-BUNKER DO COMANDO VERMELHO EM CONDOMÍNIO DE LUXO

A operação desencadeada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) em parceira com o Ministério Público aplicou um duro golpe na facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Mais do que apreender drogas, armas de grosso calibre e dinheiro, o cerco revelou a existência de um bunker de luxo dentro de uma mansão, em condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
Após entrar na propriedade suntuosa, as equipes encontraram um vasto arsenal, inclusive armamento de guerra.
Foram apreendidos 16 fuzis, sendo dois de calibre .30, de comercialização restrita.
Também foram encontrados e apreendidos 24 mil dólares, obras de arte e dois relógios de luxo avaliados em R$ 2,8 milhões, um deles com pedras de diamantes que representam os números.
Em imagens feitas no imóvel, é possível ver uma área externa, com piscina, sauna integrada com entrada por debaixo dá água, espreguiçadeiras, uma grande área verde com grama, plantas ornamentais e árvores.
No segundo andar, uma ampla varanda tem sofás e poltronas.
Em uma sala, os policiais reuniram as dezenas de armas encontradas sobre um sofá e um tapete.
No total, a operação conjunta apreendeu 240 armas e 43 mil munições com a quadrilha que vendia ilegalmente os armamentos e insumos ao Comando Vermelho.
A ação foi fruto de uma investigação da 60ª DP (Campos Elísios) para desmantelar a quadrilha que abastecia a facção em sua guerra expansionista no estado.
Dez pessoas foram presas.
Os alvos vão responder por associação para o tráfico de drogas com emprego de arma de fogo e entre estados da federação, falsidade ideológica, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e comércio ilegal de arma de fogo.
Alvo de um dos mandados de prisão, o chefe do crime em Rondônia, Luiz Carlos Bandeira Rodrigues passou a atuar à frente do crime na Muzema, comunidade da zona oeste do Rio, segundo as investigações.
No Rio há alguns anos, conquistou espaço no Comando Vermelho.
Antes com o apelido “Da Roça”, no novo endereço ele passou a ser chamado de Zeus.
Ele não foi encontrado durante a operação, e segue foragido.
(Por Metrópoles)

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