A operação desencadeada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) em parceira com o Ministério Público aplicou um duro golpe na facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Mais do que apreender drogas, armas de
grosso calibre e dinheiro, o cerco revelou a existência de um bunker de luxo
dentro de uma mansão, em condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, zona oeste da
cidade.
Após entrar na propriedade suntuosa, as
equipes encontraram um vasto arsenal, inclusive armamento de guerra.
Foram apreendidos 16 fuzis, sendo dois de
calibre .30, de comercialização restrita.
Também foram encontrados e apreendidos 24
mil dólares, obras de arte e dois relógios de luxo avaliados em R$ 2,8 milhões,
um deles com pedras de diamantes que representam os números.
Em imagens feitas no imóvel, é possível
ver uma área externa, com piscina, sauna integrada com entrada por debaixo dá
água, espreguiçadeiras, uma grande área verde com grama, plantas ornamentais e
árvores.
No segundo andar, uma ampla varanda tem
sofás e poltronas.
Em uma sala, os policiais reuniram as
dezenas de armas encontradas sobre um sofá e um tapete.
No total, a operação conjunta apreendeu
240 armas e 43 mil munições com a quadrilha que vendia ilegalmente os armamentos
e insumos ao Comando Vermelho.
A ação foi fruto de uma investigação da
60ª DP (Campos Elísios) para desmantelar a quadrilha que abastecia a facção em
sua guerra expansionista no estado.
Dez pessoas foram presas.
Os alvos vão responder por associação para
o tráfico de drogas com emprego de arma de fogo e entre estados da federação,
falsidade ideológica, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e comércio
ilegal de arma de fogo.
Alvo de um dos mandados de prisão, o chefe
do crime em Rondônia, Luiz Carlos Bandeira Rodrigues passou a atuar à frente do
crime na Muzema, comunidade da zona oeste do Rio, segundo as investigações.
No Rio há alguns anos, conquistou espaço
no Comando Vermelho.
Antes com o apelido “Da Roça”, no novo
endereço ele passou a ser chamado de Zeus.
Ele não foi encontrado durante a operação,
e segue foragido.
(Por Metrópoles)
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