sexta-feira, 11 de julho de 2025

MÉDICO FERNANDO CUNHA LIMA É CONDENADO A MAIS DE 22 ANOS DE PRISÃO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL

O médico Fernando Cunha Lima foi condenado a 22 anos, cinco meses e dois dias de prisão pelo crime de estupro de vulnerável contra duas crianças, que eram pacientes dele.

Fernando ainda foi absolvido do mesmo crime em relação a outras duas crianças.
A decisão da 4ª Vara Criminal de João Pessoa foi divulgada nesta sexta-feira (11/07) e ainda cabe recurso.
A defesa do pediatra disse que vai recorrer da decisão.
A decisão da Justiça atende, em parte, ao pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que queria condenar o médico, de 81 anos, por quatro casos denunciados de estupro de vulnerável contra crianças que eram pacientes dele.
Porém, a Justiça entendeu que em dois dos casos, não havia provas suficientes para a condenação.
O MPPB está analisando se vai recorrer dessas absolvições.
Fernando Cunha Lima foi preso no dia 7 de março em Pernambuco, e transferido para a Paraíba no dia 14 de março. 
Desde então, o médico segue preso na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo.
O médico é réu por estupro desde agosto de 2024, quando a Justiça da Paraíba aceitou a primeira denúncia contra ele, mas negou o pedido de prisão preventiva.
A decisão pela prisão veio em 5 de novembro de 2024.
Neste mesmo dia, a Polícia Civil tentou cumprir o mandado contra o acusado e não encontrou o acusado em casa.
Desde então ele era considerado foragido.
ACUSAÇÕES DE ESTUPRO
Fernando Paredes Cunha Lima foi denunciado por estupro contra seis crianças que eram suas pacientes.
A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho de 2024.
A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança.
Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.
Após a primeira denúncia, uma série de vítimas começaram a procurar a Polícia Civil, inclusive uma sobrinha do médico, que relatou ter sido abusada por ele em 1991.
Na época, não houve uma denúncia formal, mas o fato ocasionou um rompimento familiar.
(Por g1 PB)

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