sábado, 13 de setembro de 2025

PROGRAMA PARAÍBA CONTRA O CÂNCER AVANÇA COM TECNOLOGIA INÉDITA EM CIRURGIA ONCOLÓGICA NO SERTÃO

O Programa Paraíba Contra o Câncer, da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, disponibiliza procedimentos de alta complexidade na área oncológica para a população do Sertão do estado.

Nesse fim de semana, o Hospital do Bem, em Patos, realizou uma biópsia por congelação, técnica avançada que possibilita o diagnóstico imediato do câncer durante a cirurgia de retirada e garante mais segurança e qualidade no tratamento oncológico.
O procedimento consiste em retirar a lesão do paciente e enviar o material, ainda durante a operação, ao laboratório, onde o patologista realiza a análise em tempo real.
A resposta é encaminhada ao cirurgião, que só finaliza a cirurgia após ter a confirmação de que todo o tumor foi removido, evitando que o paciente precise passar por novos procedimentos.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, a nova técnica reforça os investimentos do Governo da Paraíba na regionalização da Saúde.
A realização da biópsia por congelação em Patos mostra que estamos descentralizando serviços de alta complexidade e garantindo que o usuário tenha acesso a um atendimento ágil, seguro e de qualidade, sem precisar se deslocar para outras cidades. Esse é um passo importante para oferecer resolutividade no cuidado e mais dignidade aos pacientes oncológicos em todas as regiões do estado”, destacou.
A técnica realizada é mais um exemplo de como o Programa Paraíba Contra o Câncer vem fortalecendo a regionalização da saúde, levando serviços de alta complexidade ao interior do estado.
Mesmo sendo assertiva, a biópsia por congelação não é indicada para todos os casos de câncer.
A realização da técnica depende de uma avaliação médica cuidadosa, que determina se o procedimento pode ser aplicado durante a cirurgia, garantindo a eficiência do tratamento oncológico e a segurança do paciente.
O médico responsável pela cirurgia, o cirurgião de Cabeça e Pescoço Dr. Ivo Marquis, ressaltou a importância da avaliação e do parecer favorável a aplicação da técnica para a efetividade do tratamento oncológico.
Cada paciente passa por uma avaliação individual e, considerando o estado clínico, é vista a viabilidade da técnica. Nos casos em que podemos usá-la, possibilitamos que o patologista analise a peça cirúrgica em tempo real, garantindo que todo o tumor seja removido antes de finalizar a operação, aumentando a precisão da cirurgia e reduzindo a necessidade de novos procedimentos. Dessa forma, conseguimos proporcionar um tratamento mais seguro e eficiente para o paciente”, explicou.
(Redação com SECOM)

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