O Programa Paraíba Contra o Câncer, da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, disponibiliza procedimentos de alta complexidade na área oncológica para a população do Sertão do estado.
Nesse fim de semana, o Hospital do Bem, em
Patos, realizou uma biópsia por congelação, técnica avançada que possibilita o
diagnóstico imediato do câncer durante a cirurgia de retirada e garante mais
segurança e qualidade no tratamento oncológico.
O procedimento consiste em retirar a lesão
do paciente e enviar o material, ainda durante a operação, ao laboratório, onde
o patologista realiza a análise em tempo real.
A resposta é encaminhada ao cirurgião, que
só finaliza a cirurgia após ter a confirmação de que todo o tumor foi removido,
evitando que o paciente precise passar por novos procedimentos.
De acordo com o secretário de Estado da
Saúde, Ari Reis, a nova técnica reforça os investimentos do Governo da Paraíba
na regionalização da Saúde.
“A realização da biópsia por
congelação em Patos mostra que estamos descentralizando serviços de alta
complexidade e garantindo que o usuário tenha acesso a um atendimento ágil,
seguro e de qualidade, sem precisar se deslocar para outras cidades. Esse é um
passo importante para oferecer resolutividade no cuidado e mais dignidade aos
pacientes oncológicos em todas as regiões do estado”, destacou.
A técnica realizada é mais um exemplo de
como o Programa Paraíba Contra o Câncer vem fortalecendo a regionalização da
saúde, levando serviços de alta complexidade ao interior do estado.
Mesmo sendo assertiva, a biópsia por
congelação não é indicada para todos os casos de câncer.
A realização da técnica depende de uma
avaliação médica cuidadosa, que determina se o procedimento pode ser aplicado
durante a cirurgia, garantindo a eficiência do tratamento oncológico e a
segurança do paciente.
O médico responsável pela cirurgia, o
cirurgião de Cabeça e Pescoço Dr. Ivo Marquis, ressaltou a importância da
avaliação e do parecer favorável a aplicação da técnica para a efetividade do
tratamento oncológico.
“Cada paciente passa por uma
avaliação individual e, considerando o estado clínico, é vista a viabilidade da
técnica. Nos casos em que podemos usá-la, possibilitamos que o patologista
analise a peça cirúrgica em tempo real, garantindo que todo o tumor seja
removido antes de finalizar a operação, aumentando a precisão da cirurgia e
reduzindo a necessidade de novos procedimentos. Dessa forma, conseguimos
proporcionar um tratamento mais seguro e eficiente para o paciente”,
explicou.
(Redação com SECOM)
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