A Delegacia Seccional de Esperança, Agevisa, IPC, CICC e a UNINTElPOL realizaram uma operação no Distrito São Tomé, em Alagoa Nova, no Brejo e localizaram uma garagem onde era fabricada e armazenada uma cachaça suspeita de adulteração, conforme a PC.
A ação ocorreu nesta manhã de segunda
(06/10) e 4 mil litros de cachaça foram apreendidos.
De acordo com o delegado seccional Danilo
Orengo, as investigações apontam que a bebida alcoólica ingerida por Francisco
Rariel Dantas da Silva, 32 anos, que morreu sábado (04) no Hospital de Trauma
de Campina Grande, por intoxicação decorrente da ingestão de bebida adulterada,
pode ter sido da mesma “marca” da cachaça apreendida nesta segunda.
“O proprietário do estabelecimento
foi devidamente autuado em flagrante delito pelo Art. 272, do Código Penal e
pelo Art. 7º, IX, da Lei nº8137/90 pela Autoridade Policial e se encontra à
disposição da Justiça para ser submetido a audiência de Custódia. A garagem
alvo da nossa ação policial foi interditada e lacrada pela ANGEVISA, inclusive
foram apreendidos mais de 4.000 (quatro mil) vasilhames com o produto
adulterado”, disse Orengo.
Ele informou também que “na garagem,
foram encontrados milhares de rótulos, um processo de armazenamento da cachaça
sem os cuidados de higiene necessários, tonéis grandes de armazenamento dos
produtos impróprios, sem nenhum tipo de acompanhamento e nem autorização das
autoridades competentes. Amostras dos produtos foram encaminhados para o
instituto de Polícia Científica (IPC), onde serão realizadas análises periciais”.
A Agevisa também recolheu o material.
Por fim, ele disse que “a Polícia
Civil lavrou o flagrante delito e terá um prazo de dez dias para concluir o
procedimento, buscando apurar todas as circunstâncias do fato e deverá começar
a ouvir mais pessoas sobre o caso e saber se tem envolvimento de outras
pessoas.”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.