quinta-feira, 2 de outubro de 2025

SARGENTO E ASSESSOR DA PREFEITURA DE PETRÓPOLIS RASTREAVAM VIATURAS DA PM COM GPS CLANDESTINOS, DIZ POLÍCIA

O sargento da Polícia Militar e o assessor especial da Prefeitura de Petrópolis presos nesta quinta-feira (02/10) na Operação Asfixia compravam aparelhos de GPS e os instalavam em viaturas da corporação a fim de rastrear as equipes a mando do Comando Vermelho (CV), segundo a Polícia Civil.

A 106ª DP (Itaipava) e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), prenderam o PM Bruno da Cruz Rosa, o assessor Robson Esteves de Oliveira e outras 10 pessoas em mais uma fase da iniciativa contra a expansão territorial do CV.
Segundo a força-tarefa, Bruno e Robson eram informantes do tráfico.
Bruno ganhava alguns benefícios, inclusive dinheiro, para divulgar operações na Região Serrana”, afirmou o delegado Victor Barbosa.
A polícia descobriu que Robson comprava os rastreadores e os repassava para Wando da Silva Costa, o Macumbinha, chefe do CV para a Região Serrana.
O traficante, por sua vez, entregava os GPSs para Bruno instalá-los na frota.
Assim, os criminosos conseguiam identificar em tempo real a movimentação das viaturas e até descobrir quem eram os agentes que estavam dentro dos carros.
Ainda de acordo com Barbosa, Robson também repassava informações sigilosas à facção.
ASFIXIA NA REGIÃO SERRANA
A Operação Asfixia é uma iniciativa permanente das forças de segurança do RJ contra o avanço do Comando Vermelho pelo estado.
Nesta quinta, o objetivo era conter o braço da facção na Região Serrana, que fez Petrópolis como entreposto.
Armas e drogas saíam do Parque União, no Complexo da Maré.
Wando era um dos alvos dos 18 mandados de prisão, mas não foi encontrado.
Luis Felipe Alves de Azevedo, seu braço direito, também é considerado foragido.
Segundo as investigações, Wando e Luis se esconderam no Parque União, para onde parte das equipes foi — houve reação a tiros do tráfico.
Além disso, a Justiça mandou bloquear cerca de R$ 700 mil em bens da organização criminosa.
(Por g1)

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