terça-feira, 18 de novembro de 2025

CORPO DE JOVEM ASSASSINADA PELO NAMORADO EM JOÃO PESSOA É SEPULTADO EM CAMPINA

*Em 2018 a irmã gêmea da jovem morta pelo namorado em João Pessoa foi assassinada no Bairro Bodocongó em Campina Grande

Na noite de 09 de outubro de 2018 a adolescente Maria Fernanda de Sousa, então com 14 anos de idade, foi morta com vários tiros na “Praça da Pedreira”, no Bairro Bodocongó, em Campina Grande/PB.
Ela foi usada como escudo por um alvo que estava sendo perseguido.
Uma tragédia.
Sete anos depois, a irmã gêmea dela, Maria Cecília da Conceição Neta, de 21 anos de idade, foi assassinada em João Pessoa pelo namorado Elton Gomes, de 22 anos, que foi preso em flagrante pela polícia militar.
O crime de feminicídio aconteceu dentro do apartamento que ele tinha alugado no Bairro Novo Geisel, na tarde do domingo (16/11).
Maria Cecília foi esganada.
O velório aconteceu no Bairro Cruzeiro e o enterro foi também pela manhã no cemitério do Bairro Araxá.
Duas irmãs gêmeas assassinadas e  familiares devastados.
A prima que convivia praticamente todos os dias com Maria Cecília contou que praticamente a vítima estava vivendo num círculo de amizade muito fechado, pois o namorado não aceitava.
Era um relacionamento de três anos, abuso, ele mexia muito com o psicológico dela.
As brigas eram verbal é física.
Fazia chantagem emocional, ameaçava ela.
Na sexta eu conversei com ela dizendo que esse ciclo devia ser fechado, colocar um fim nesse relacionamento onde ambos estavam se magoando.
Eles viam que não dava certo.
Na sexta à noite ela ‘desceu’ pra João Pessoa.
Eles passaram à noite discutindo.
Quando foi no sábado pela manhã ela retornou para Campina.
Ela passou a tarde do sábado ‘lá em casa’.
Quando ela saiu lá de casa, já era por volta das ‘sete e meia da noite’.
Assim que ela chegou na casa dela, ela começou a ‘mim’ mandar mensagens dizendo que ele estava dizendo algumas coisas com ela (fazendo chantagem emocional com ela).
Ela estava muito perturbada, muito nervosa.
Quando foi no domingo pela manhã, ela voltou pra João Pessoa novamente”.
Ainda conforme a prima, o apartamento onde aconteceu o feminicídio “estava bastante bagunçado com cacos de vidro por todo o lugar e quando eu fui reconhecer o corpo dela estava com escoriações nas pernas, o maxilar aparentava estar quebrado...”.
O próprio acusado foi quem ligou para a polícia informando do crime.
(Por www.renatodiniz.com)

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