O policial militar (PM) Henrique Otávio de Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo com um tiro na cabeça em 2022, foi absolvido na noite desta sexta-feira (14/11) por júri popular.
Velozo já teve o alvará de soltura expedido pela Justiça e deixa do presídio da PM Romão Gomes, na zona norte de São Paulo.A data ainda não foi definida.
Além do próprio Velozo, nove testemunhas foram ouvidas, sendo quatro da acusação, quatro da defesa e uma testemunha comum às partes.
Sete jurados, cinco mulheres e dois homens, integraram chamado conselho de sentença.
Eles entenderam que o PM agiu em legítima defesa.
A sentença foi dada pela juíza Fernanda Perez Jacomini, da 1ª Vara do Júri.
Leandro Lo morreu em 7 de agosto de 2022, após uma confusão durante um show de pagode num clube da zona sul de São Paulo.
De acordo com a investigação, Velozo, que estava de folga e em trajes civis, se desentendeu com o lutador e atirou contra ele na cabeça.
Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
O PM fugiu do local e se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte.
A Justiça de São Paulo determinou, no último dia 10 de outubro, que o ex-policial militar (PM) Henrique Otavio Oliveira Velozo fosse reincorporado e volte a receber salário até o fim do julgamento pelo crime.
O desembargador responsável pela decisão, Ricardo Dip, aceitou a argumentação da defesa do ex-PM e afirmou que suspender o salário e demitir Velozo antes do julgamento “parece vulnerar os princípios constitucionais da presunção de não culpabilidade”.
O ex-PM havia sido demitido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma decisão publicada no Diário Oficial no dia 22 de setembro.
Tarcísio já recebeu a decisão da Justiça e Velozo voltou a receber o salário de 1° Tenente da PM, de R$ 12.697,38.
(Metrópoles)

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.