O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ)
foi retirado à força da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Ele foi removido por policiais
legislativos da Câmara da cadeira do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).
Glauber ocupou a Mesa Diretora na tarde
desta terça e se recusou a deixar o espaço.
O deputado não tem cargo na mesa e se
recusou a sair em protesto contra um processo de cassação contra ele que
tramita na Casa.
Após Glauber Braga dizer que não sairia da
cadeira, os policiais legislativos da Câmara começaram a esvaziar o plenário.
Além disso, a TV Câmara cortou a
transmissão do plenário às 17h34, mesmo horário em que a imprensa começou a ser
retirada do plenário e impedida de acompanhar a movimentação.
Questionada sobre a retirada da imprensa,
a assessoria de Hugo Motta disse que a retirada foi realizada em razão de um
protocolo e não por ordem do presidente da Câmara.
A assessoria não informou que protocolo
foi acionado e como os procedimentos para situações como esta foram definidos.
"Eu quero me solidarizar com a
imprensa também que foi agredida e que teve o seu trabalho cerceado. Eu estou
aqui há bastante tempo, há algum tempo pelo menos. Até hoje não tinha ouvido
falar de cortarem o sinal da TV Câmara para que as pessoas não acompanhassem o
que estava acontecendo dentro do plenário. A única coisa que eu pedi ao
presidente da Câmara, Hugo Motta, foi que ele tivesse 1% do tratamento para
comigo que teve com aqueles que sequestraram a mesa diretora da Câmara por 48
horas por dois dias em associação com um deputado que está nos Estados Unidos
conspirando contra o nosso país", afirmou Braga após ser retirado.
Nesta terça, Hugo Motta anunciou que os
deputados devem analisar uma possível cassação de mandato de Glauber, acusado
de agressão a um manifestante na Câmara.
(Com g1)

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