Do MSN
Não deixe que os comerciais e os rótulos artísticos o enganem - o álcool é uma das substâncias mais perigosas neste nosso planeta bizarro.
Não deixe que os comerciais e os rótulos artísticos o enganem - o álcool é uma das substâncias mais perigosas neste nosso planeta bizarro.
É responsável por matar cerca de 3,3
milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo, mas é uma grande parte da vida
diária na maioria das culturas.
Um estudo recente publicado no “British Medical Journal” mostra que
essa admiração pela bebida afetou negativamente os norte-americanos mais
jovens.
Parece que as mortes por doenças
hepáticas relacionadas ao álcool (cirrose) estão aumentando em todo o país.
O estudo mostra que a situação é mais
terrível em pessoas com idades entre 25 e 34 anos.
Médicos especialistas dizem que são
necessários apenas dez anos de consumo pesado para aumentar as chances de uma pessoa
desenvolver a doença.
“Tendências adversas na mortalidade
relacionada ao fígado são particularmente lamentáveis, dado que na maioria dos
casos a doença hepática é evitável”, concluiu o estudo.
Infelizmente, não há muita esperança de
que esta praga contra a humanidade seja remediada.
No ano passado, um estudo publicado no “Lancet Medical Journal” alertou que a
doença do fígado está destinada a se tornar a principal causa de morte
prematura até 2020.
Para aqueles que acham que temos de
morrer de alguma coisa mesmo, a recomendação é considerar um caminho menos
destrutivo para o grande além.
A morte por cirrose não é rápida e
indolor.
Esse dano do maior órgão importante do
corpo humano causa muitas complicações de saúde desagradáveis antes de
realmente matar.
Perda de massa muscular, inchaço do
escroto e dificuldades respiratórias são apenas a ponta do iceberg.
Sem um transplante, um paciente no
estágio 4 está condenado a sofrer a natureza atroz desta inevitável sentença de
morte.
“Morrer de cirrose é algo que você nunca deve
desejar a alguém”, disse o autor do estudo, Elliot Tapper, especialista
em fígado da Universidade de Michigan, ao “The Washington Post”. Mas
se quem bebe desistir ou encontrar um substituto mais saudável para as
compulsões por álcool, “há uma excelente chance de o fígado se
recuperar”, acrescentou.
Felizmente, a legalização da maconha
está se tornando mais difundida em partes da América do Norte.
Nove estados e o Distrito de Columbia
legalizaram a cannabis para uso recreativo.
O Canadá acabou, recentemente, com essa
proibição em todo o país. Por causa disso, uma variedade de produtos derivados
dela estão surgindo.
Um dos mais populares é a bebida com
infusão de THC.
Estes produtos estão sendo
comercializados para quem gosta de cerveja e pessoas conscientes da saúde que
não querem fumar para obter o efeito da maconha.
Na verdade, uma empresa com sede em
Ontário, no Canadá, chamada Province Brands acaba de criar a primeira cerveja
sem álcool feita inteiramente a partir da planta de cannabis.
Em vez de ser fabricada com cevada e
infundida com THC, esta cerveja é “fabricada a partir dos talos, caules e
raízes da planta de cannabis”, segundo o “The Guardian”.
A Province Brands espera que os
consumidores se apoiem em seus produtos como um substituto mais saudável para
a bebida. “Se eu pudesse criar uma alternativa ao álcool, isso mudaria o mundo”,
disse Dooma Wendschuh, da empresa.
“Isso é a minha paixão.”
A Lagunitas, da Heineken, colocou
recentemente no mercado californiano uma bebida similar.
A Constellation Brands também está
trabalhando para levar uma cerveja com infusão de cannabis para o mercado
internacional.
Há rumores de que a Molson-Coors está
considerando esse conceito.
O criador do Blue Moon, Keith Villa, em
breve distribuirá a Ceria Beverages, com infusão de THC, no Colorado e em
outros estados legais.
Como a maconha legal está sendo
difundida, espera-se que mais empresas de álcool entrem no negócio.
Embora esse movimento seja impulsionado
principalmente pelo dinheiro, ele pode salvar algumas vidas.
Não só os estudos mostraram que a
maconha não prejudica o fígado ou qualquer outro órgão importante, mas também
há evidências de que a erva pode atuar como um escudo contra a doença hepática.
Uma pesquisa publicada no início deste
ano na “Liver International” mostra que a cannabis pode diminuir o risco de
problemas hepáticos relacionados ao álcool.
“Entre os usuários de álcool, indivíduos que
também usam maconha (dependentes e não dependentes) apresentaram chances
significativamente menores de desenvolver esteatose alcoólica (EA),
esteato-hepatite (HA), fibrose, cirrose (CA) e carcinoma hepatocelular (CHC)”,
concluiu o estudo.
(Mike Adams, Forbes Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.