Em meio à guerra contra facções rivais,
o PCC realiza ação para fortalecer o seu exército criminoso pelo país.
A campanha ganhou o nome de "adote um irmão", na qual cada
membro do grupo precisa convidar um novo bandido para a facção criminosa.
Com tal campanha, detectada pela Polícia
Civil de São Paulo, os criminosos pretendem recrutar uma média mensal de 1.000
novos integrantes (ou mais de 30 novos bandidos a cada dia), tal como teriam
conseguido em 2016.
Para impulsionar a ação, os chefões do
bando suspenderam há cerca de 40 dias a cobrança em todo o país (a única
exceção é São Paulo) da chamada "cebola", mensalidade que os
integrantes do grupo são obrigados a contribuir.
Segundo apuração da polícia, essa
matrícula e as seguidas mensalidades podem custar até “900 reais” cada, a
depender do estado, e a inadimplência pode gerar cobranças e punições.
Os bandidos mais graduados na facção,
aqueles "que exercem atividades de
elevada hierarquia", não precisam pagar a "taxa". Segundo
documentos obtidos pela Folha de S.Paulo e relatos de pessoas ligadas aos
criminosos, a guerra iniciada pelo PCC em outubro de 2016 ocorreu justamente
porque facções rivais, principalmente o braço do CV (Comando Vermelho) de Mato
Grosso, passou a proibir novos batismos pelo PCC nos estados.
Os bandidos rivais perceberam que a
facção nascida nas prisões de São Paulo crescia Brasil afora e, assim, não
demoraria para ser maioria nas prisões do país e, com isso, dono de todas as
rotas de tráfico de drogas.
Pela lógica do crime, quem domina a
prisão, domina o crime fora dela.
Atualmente, o PCC tem aproximadamente de
22 mil filiados fora de São Paulo, nas outras 26 unidades da federação, segundo
dados obtidos pela Polícia Civil.
O plano de expansão foi detectado pela
polícia durante a operação Echelon.
Nas conversas monitoradas, os criminosos
revelam outras ações de recrutamento e também preocupação com outras facções em
outros estados, como em Minas Gerais e no Ceará.
Neste último, membros do PCC foram
flagrados reavaliando uma ordem recebida de um chefão do PCC de declaração de
guerra com a quadrilha local, o GDE (guardiões do estado), em razão de tamanha
a diferença entre os grupos.
Os criminosos são identificados nos
diálogos como Gilmar e Souza.
Gilmar: Eles [GDE] ‘tem’ 15 mil integrantes dentro
do estado [do Ceará] e nós [PCC] ‘tem’ sabe quantos? Mil e pouco, mil e pouco.
Souza: E eles ‘tem’ quantos, irmão?
Gilmar: 15 mil, e nós mil.
Souza: E ‘nóis’ tem mil, mil e pouco?
Gilmar: Mil e pouco. Como é que ‘nóis’ vai declarar
uma guerra com eles? ‘Nóis’ não pode,
não é o momento ainda.
Souza: É, tô ligado, é a mesma coisa de se
suicidar, né?
GENOCÍDIO
DE RIVAIS
Outros documentos obtidos pela Folha
revelam que o PCC pratica um "verdadeiro genocídio" no país, em sua
guerra contra grupos rivais para o domínio do tráfico nacional de drogas.
Segundo o documento, há milhares de
imagens de pessoas assassinadas em todo o país a mando da facção – de inimigos
ou de membros do próprio grupo acusado de faltas graves.
"[São] milhares de registros,
fotos e vídeos que demonstram, ainda que de forma fragmentária, o funcionamento
desta célula criminosa para a prática de um verdadeiro genocídio no Brasil",
diz trecho do documento da polícia.
A facção também tem buscado abastecer
seus integrantes com armamento pesado.
Em conversas monitoradas pela polícia,
os criminosos falam de ordem dada por chefões do crime para a realização de
levantamento de fóruns em todo o território nacional que possam ter estoques de
"ferramentas", maneira como os criminosos chamam as armas.
Tal orientação, segundo o relatório da
polícia, teria partido de Presidente Venceslau (interior de São Paulo) onde
está presa a cúpula da facção, incluindo Marco Camacho, o Marcola, apontado
pela polícia e pela Promotoria como o principal chefe do grupo.
BATISMO
Quando aceitam participar do PCC, os
bandidos são submetidos a um "batismo".
É uma cerimônia simples, feita muitas
vezes numa conferência telefônica, na qual o bandido diz aceitar às regras da
facção (e as consequências).
Também responde a um curto questionário
que, entre as seis perguntas, precisa responder se leu o estatuto do PCC (e
conhece a "ideologia"), se faz parte de outra quadrilha, se já faz
uso de drogas pesadas (pasta base, crack ou ópio), se já "segurou"
flagrante para outro bandido por dinheiro e, por fim, se já teve "atos de
homossexualismo".
Ao ser aprovado, entra para o chamado
Livro Branco.
(MSN com informações da Folhapress - Folha de São Paulo)
ISSO É O RETRATO DO BRASIL DE HOJE,LEIS ARCAICAS E ESQUERDOPATAS DE TODA ESPÉCIE PARA PROTEGER BANDIDOS,E O RESULTADO TÁ AÍ...BRASIL RUMO A SER UMA COLÔMBIA DA DÉCADA DE 90 OU IRAQUE,AFEGANISTÃO E ETC...
ResponderExcluirTEMOS UMA CLASSE POlÍTICA QUE SE ASSEMELHA A ESSE GRUPO. RAROS SÃO OS QUE PODEM NOS REPRESENTAR.
ResponderExcluirpoliticos sao cegos surdo e mudo pois estao mais podre q esgoto estourado nao teem poder p mexer com os manos.. ta tudo dominado e o povo lascado.
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