Os
dois homens presos em Campina Grande na sexta-feira (10/08)
envolvidos numa tentativa de roubo milionário na cidade, estão
também envolvidos num furto de joias que causou um prejuízo de
cerca de “500 mil reais”.
Os
alvos foram dois estabelecimentos em Catolé do Rocha, no Sertão
paraibano, nos meses de abril e junho.
Nesta
terça-feira (14), os proprietários estiveram em Campina Grande para
prestar depoimentos e reaver os objetos que foram encontrados com os
dois homens.
"Isto
aqui representa quase nada do que foi furtado”, disse um
dos empresários.
As
investigações do furto tiveram início em Catolé do Rocha sob a
responsabilidade do delegado Sílvio Rabelo e equipe.
Já
em Campina Grande a DRF continua as investigações sobre os dois
presos.
A
polícia já descobriu, por exemplo, que o veículo Fiat Uno em poder
deles é clonado.
José
Carlos Brabo e Rogério Barros Figueiredo estão no Presídio
Regional Provisório, em Campina, mediante Prisão Preventiva
determinada pela justiça.
O
delegado Victor Melo informou que a permanência deles presos é
importante para que polícia continue desmantelando a quadrilha que
se preparava para roubar um “carregamento de dinheiro” que chegou
numa aeronave no aeroporto João Suassuna na semana passada.
A
DRF abortou o roubo após informações e um intenso trabalho
investigativo.
ENTENDA
As
prisões de dois cearenses em Campina Grande evitou um roubo de
milhões de reais, segundo Victor Melo, delegado de Roubos e Furtos.
A
PC recebeu informações de que estava sendo arquitetado o roubo de
dinheiro que chegou numa aeronave no aeroporto João Suassuna na
última sexta-feira (10/08) para abastecer bancos na cidade e de
imediato a polícia cuidou de “tomar providências”.
Ao
mesmo tempo, baseado nas informações, a PC realizou uma “batida”
numa residência no Bairro Cinza e localizou dois homens com um carro
roubado no Ceará.
Dentro
do veículo foram localizadas joias, semijoias, celulares, relógios
e ferramentas.
O
material foi roubado numa joalheria de Catolé do Rocha, no Sertão
paraibano.
Um
dos relógios está avaliado em "4 mil reais".
No
porta-luvas do Fiat a polícia localizou um caderno com anotações
que vão desde o pagamento ao crime organizado a até rotas de fuga
de um presídio federal.
Mas
o que mais chamou a atenção dos policiais foi a cópia de um mapa
do aeroporto de Campina Grande.
A
partir de então a DRF não teve dúvidas: o alvo seria justamente o
carregamento de dinheiro.
A
Delegacia continua as investigações.
Os
presos José Carlos Brabo e Rogério Barros Figueiredo tiveram suas
Preventivas decretadas.
O
delegado Victor Melo disse que os dois já têm histórico de crime
no estado do Pará, no Norte do país.
Por
fim, Victor informou que eles já estavam com passagens compradas
para Belém, no Pará, para a tarde da sexta.
A
PC quer saber agora o que ocorreu com o dono do carro roubado que foi
encontrado com os cearenses.
A
polícia pode ter evitado o maior roubo da história da cidade, cerca
de 20 milhões de reais.
(Por
www.renatodiniz.com)
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