quinta-feira, 2 de julho de 2020

PF CUMPRE MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM JOÃO PESSOA E CAMPINA

*Em coletiva, presidente da FIEP se defende das acusações da Operação Cifrão
Em ação conjunta realizada na manhã desta quinta-feira (02/07) a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal em Campina Grande e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deflagraram a ‘Operação Cifrão’.
O objetivo foi apurar crimes relacionados à aplicação e desvio de recursos de entidades que fazem parte do Sistema “S” da Indústria no Estado da Paraíba.
De acordo com informações da PF, as investigações mostram que em apenas três contratos auditados pela CGU foram comprovados o desvio de mais de “2 milhões de reais” em benefícios para empresas, empresários e pessoas vinculadas ao sistema.
Ao todo, estão participaram da ação 96 policiais federais e nove auditores da CGU.
Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em Campina Grande e João Pessoa.
EM COLETIVA, PRESIDENTE DA FIEP SE DEFENDE DAS ACUSAÇÕES DA OPERAÇÃO CIFRÃO
O presidente da Fiep, Buega Gadelha, convocou a imprensa campinense, no final da tarde de hoje, 02, e se defendeu das acusações que relacionam o envolvimento do Departamento Regional do Sesi com a Operação Cifrão.
Em um trecho da entrevista, o presidente disse que não há condições de ter havido crime de peculato, pois os recursos usados pelos ‘Sistema S’ é privado.
Não fazemos nada com recursos públicos. É tudo privado e, jamais, poderia haver crime de peculato dentro do ‘Sistema S’ porque peculato é desvio de dinheiro público feito por funcionário público”, contou.
Em outro momento, ele comentou a respeito das acusações de fraudes e irregularidades em obras.
Na realidade em muitas das licitações e obras são exigidos depósitos de 5% a 10% e, quando eu fui fazer esse tipo de licitação pela primeira vez, é que aconteceu, umas duas a três vezes, que a empresa não cumpria com as responsabilidades e simplesmente sumia e nós tínhamos que terminar a obra por conta própria. Mas o regimento interno do Sesi e do Senai tem. E eu fui ao TCU em João Pessoa e perguntei se eu poderia fazer licitação exigindo os 5% ou 10% e ele disse: ‘não só pode, como deve”, disse.
Ainda Buega: “Acusar as pessoas é muito fácil, o difícil é provar. E eu estou sempre pronto a provar, como neste caso de dizer que os recursos usados não são públicos, mas vão ver que os recursos são privados”, contou.
(Do Paraíba Online)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.