segunda-feira, 29 de novembro de 2021

JÚRI ABSOLVE, PELA SEGUNDA VEZ, ACUSADO DE MATAR HOMEM EM SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA

Pela segunda vez o júri popular absolveu o acusado de matar o marceneiro Ivanildo de Souza Demétrio no sítio “Geraldo”, em São Sebastião de Lagoa de Roça.

O crime ocorreu na noite de 19 de março de 2019.
A primeira absolvição de Henrique Pinheiro ocorreu em 18 de novembro de 2019, mas  o Tribunal de Justiça da Paraíba anulou.
E a segunda absolvição aconteceu nesta segunda-feira (29/11) no Fórum Samuel Duarte em Esperança.
Segundo Henrique, o Ivanildo morreu porque abusava da enteada.
A garota é namorada de Henrique.
Nas duas vezes, os advogados Alípio Bezerra Neto, Fabiana Fortunato e Fernandes Braga atuaram na defesa.
A defesa alegou legítima defesa de terceiro.
O segundo júri, o acusado aguardava em liberdade
Agora não cabe mais a apelação do Ministério Público.
O júri foi presidido pela juíza Paula Frassinetti Nóbrega de Miranda Dantas e o Ministério Público fio representado pelo promotor Ismael Vidal de Lacerda.
ENTENDA O CASO
O marceneiro Ivanildo de Souza Demétrio, então com 36 anos de idade, foi morto na noite de 19 de março de 2019 por dois homens encapuzados.
Um usava um revólver e outro com um facão, assassinaram na noite desta terça-feira (19/03) o marceneiro
O crime aconteceu no momento em que Ivanildo estava jantando, por volta das 19h00, no sítio “Geraldo”, em São Sebastião de Lagoa de Roça.
Na época, conforme a polícia, os autores usavam luvas, invadiram a casa e até anunciaram um assalto, porém o objetivo era mesmo matar o proprietário que sofreu disparos e golpes de facão nas costas e na cabeça.
Parte de uma das orelhas foi decepada.
Ivanildo morreu sentado na cadeira e a cabeça ficou apoiada na mesa.
Ele era casado e pai de uma menina de 09 anos.
Outra, de 16, era enteada dele.
O DESFECHO
No dia 21 de março de 2019 um dos acusados foi preso e confessou o crime.
Henrique Pinheiro foi preso pelo Núcleo de Homicídios da 12ªDSPC com apoio de PMs do 15ºBatalhão.
Na época, em depoimento, Henrique disse que Ivanildo abusava sexualmente de uma enteada de 16 anos, porém desde os seis anos que ela era violentada pelo padrasto.
Em entrevista (23/11/2019) ao wwww.renatodiniz.com o delegado seccional Danilo Orengo afirmou que o Henrique disse  que a garota sempre contava o que o padrasto fazia com ela e ele “resolveu acabar tais abusos sofridos por sua namorada”.
Ainda no depoimento Henrique conta que “ainda chegou a conversar com a genitora de sua namorada, noticiando os abusos sexuais e nada foi feito”.
O delegado então teria indagado por qual motivo a polícia não tinha sido informada dos abusos que a garota vinha sofrendo, “mas a vítima, hoje adolescente, afirmou que temia por sua vida e de sua família, devido à agressividade do seu padrasto”.
Conforme depoimento, “Henrique confessou o crime a autoridade policial e narrou que teria planejado o crime, porque estava cheio de ódio e raiva de Ivanildo, não vendo outro caminho que não fosse tirar a vida dele”.
Ainda na época, o delegado disse que quando os PCs estavam na cena do crime, a primeira informação era de que se tratava de um “latrocínio” (roubo seguido de morte), porém nada foi roubado e os dois acusados encapuzados que entraram na casa foram direto a Ivanildo e o executaram.
Percebeu-se que os familiares não estavam chocados com a morte dele. A esposa dele estava muito fria; a enteada dele estava muito fria. Era um clima estranho”.
Danilo Orengo foi quem ouviu o depoimento  da adolescente e ela confirmou os abusos sexuais que sofria.
 Ela acabou falando que o padrasto abusava sexualmente dela”.
(Por www.renatodiniz.com)

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