quinta-feira, 1 de setembro de 2022

MORRE PRESO CONDENADO POR ESTUPRAR E ASSINAR ADOLESCENTE EM CATURITÉ

Morreu nesta terça-feira (30/08) no Trauminha, no Bairro Mangabeira, em João Pessoa, Leônio Barbosa Arruda, 32 anos.
Ele cumpria uma pena de 34 anos e 4 meses de prisão pelo estupro e morte da adolescente Ana Alice Macedo Valentim.

O crime ocorreu em 19 de setembro de 2012 na zona rural de Caturité, no Cariri do estado.
O assassino estava preso no PB1, se sentiu e foi levado ao hospital onde enfartou.
O CRIME QUE CHOCOU CATURITÉ...
No dia 19 de setembro de 2012, Ana Alice foi abordada depois da aula quando chegava em casa na zona rural de Queimadas.
Em seguida ela foi estuprada, assassinada e o corpo enterrado numa cova rasa em um sítio de Caturité, no Cariri.
Antes de estuprar Ana Alice, em fevereiro do mesmo ano ele foi acusado de estuprar uma jovem de 18 anos em Queimadas.
Em outubro, também de 2012, após ter cometido o crime contra Ana Alice, ele tentou estuprar uma mulher de 40 anos.
Leônio foi preso em 07 de novembro de 2012, no mesmo dia em que o corpo da estudante foi encontrado.
Na noite de 03 de abril de 2014 por volta das 20h15, ele conseguiu fugir do Presídio Padrão (hoje Penitenciária Padrão).
Quando fugiu o estuprador estava vestindo bermuda preta, camisa regata amarela, boné e calçando tênis branco.
Ele escondeu na casinha de cachorro e em seguida pulou o muro.
Leônio “trabalhava” na cozinha da Penitenciária e por questões de segurança não se “misturava” com os outros presos.
Ele foi recapturado por agentes penitenciários no sítio “Salgado”, em Caturité, na manhã de13 de abril, dez dias após a fuga.
O JULGAMENTO...
No dia 18 de agosto de 2015 ele foi julgado na câmara de vereadores de Queimadas.
Logo pela manhã em uma das ruas que de acesso à câmara, estudantes de escolas públicas e privadas exibiam faixas com pedidos de justiça.
Em frente ao prédio, mais mobilização.
Representantes de órgãos de defesa da mulher exibiam fotografias de Ana Alice, seguravam cruzes pretas e flores vermelhas.
30 Policiais da 3º Companhia de Independente da Polícia Militar e da Cavalaria reforçaram a segurança.
No interior do prédio, na galeria, não havia espaço para mais ninguém.
O Advogado Márcio Bandeira atuou na defesa do réu e defendeu a negativa de autoria.
O promotor Márcio Teixeira representou o ministério público.
O julgamento conduzido pelo Juiz da 1ª Vara Mista de Queimadas, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior.
No corpo de jurados: cinco mulheres e dois homens.
Seis testemunhas foram ouvidas.
Um dos depoimentos foi o de uma mulher de 41 anos, sequestrada por Leônio no dia 31 de outubro de 2012.
A vítima disse que só não foi estuprada em virtude de ter alegado que era portadora de doença venérea e que estava menstruada.
Fim do julgamento: 34 anos e 4 meses de reclusão.
(Por www.renatodiniz.com)

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