quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

CASO DE JOVEM QUE TEVE ROSTO CORTADO COMPLETA 1 MÊS; NINGUÉM FOI PRESO

O caso da jovem de 23 anos que teve o rosto cortado enquanto dormia durante uma viagem de ônibus do Recife/PE para Salvador/BA completa um mês nesta quinta-feira (29/12).

As imagens de câmeras de segurança do transporte mostram o momento em que passageira levanta e se aproxima da jovem.
A Polícia Civil investiga o crime e até então ninguém foi preso.
A estudante de enfermagem Stefani Firmo contou que o inquérito do caso ainda não foi concluído e que aguarda o resultado do exame de corpo delito que fez em Salvador.
Ela espera que o caso seja finalizado após o período das festas de fim de ano.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e pediu atualizações sobre as investigações, mas não teve resposta até a publicação desta matéria.
Além disso, Stefani relatou teve medo de ficar sozinha e chegou a convidar amigos para lhe fazer companhia em casa.
Ao andar de ônibus pela primeira vez após ter o rosto cortado, a estudante se sentiu 'agoniada'.
"Eu não cheguei a ter crise de ansiedade no ônibus, mas fiquei em alerta, olhando para os lados o tempo todo. Quando vi as pessoas na posição que eu estava no ônibus, com o pescoço 'dando bobeira', fiquei agoniada", explicou.
Para a jovem, a pessoa que fez o corte queria atingi-la no pescoço, mas não conseguiu porque ela estava coberta com o edredom.
"Pra mim, ela queria me atingir da forma mais brutal possível. Mas eu estava coberta até o pescoço e de óculos, então só sobrou a bochecha. Para mim, foi um livramento", afirmou.
Para lidar melhor com a situação, Stefani faz acompanhamento psicológico semanal.
Ela explicou que só compreendeu a dimensão do crime alguns dias depois.
"No início eu estava anestesiada. Eu consegui lidar de forma racional porque eu não podia desmoronar, precisava dar as entrevistas para conseguir resolver o caso. Quando tudo acalmou, foi quando eu senti", contou.
No dia 8 de dezembro, Stefani retirou os pontos que levou no rosto. 
Ela está em acompanhamento com uma dermatologista e há a possibilidade de passar por um procedimento invasivo de reparação.
(Do g1)

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