sábado, 8 de abril de 2023

MINISTÉRIO PÚBLICO AFIRMA QUE EDUARDO CAMPOS, MORTO EM 2014, RECEBIA PROPINA

Denúncia criminal apresentada na Justiça Federal em Pernambuco afirma que o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que morreu em 2014, era beneficiário de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio aberta na Suíça.

A acusação aponta que a empreiteira Odebrecht fez repasses que somaram R$ 771,5 mil (o equivalente a R$ 4 milhões atualmente) em contrapartida a favorecimento ocorrido no governo do peessebista no estado (de 2007 a 2014), informa reportagem da Folha de S.Paulo.
A acusação é um desdobramento da Operação Lava Jato e está sob segredo de Justiça.
Um dos acusados do crime de lavagem de dinheiro é Sandra Leote Arraes, viúva de um tio do ex-governador, Carlos Augusto Arraes —morto em 2010.
Outro réu — este também suspeito de corrupção — é Aldo Guedes, ex-dirigente da Copergás, principal estatal pernambucana, e ex-sócio do ex-governador.
Outros dois acusados são colaboradores da Justiça.
No último dia 17, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão da ação penal e do sequestro de bens em relação a Sandra Leote.
O magistrado atendeu a um pedido da defesa que afirmava que outros processos que têm por base dados do acordo de leniência da Odebrecht foram paralisados.
Procurado pela reportagem, João Campos, prefeito de Recife e filho do ex-governador, não quis se pronunciar.
Sua assessoria afirmou que o jornal deveria procurar o PSB em Pernambuco para falar a respeito.
O partido também não quis se pronunciar sobre o tema.
(Por 247/Folha de São Paulo)

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